segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Anita Garibaldi e a Serra Catarinense

Ismênia Ribeiro Schneider
Daniela Ribeiro Schneider
Cristiane Budde

Anita Garibaldi é uma personagem lendária na história brasileira, em especial nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Conhecida como “heroína dos dois mundos”, por ter, no Brasil, lutado ao lado dos Farrapos, na busca da construção da República Farroupilha, no episódio da Tomada de Laguna, em 1839 (quando conhece Giuseppe Garibaldi, que havia se unido aos revoltosos para lutar contra os imperiais na construção de uma República). Depois, já como companheira de Garibaldi, vai lutar junto com ele na unificação da Itália.      
No que diz respeito às origens de Anita, existem muitas dissensões sobre a sua naturalidade. Muitos pesquisadores divergem sobre o local de seu nascimento, de modo que alguns defendem que ela teria nascido em Laguna, outros em Lages[1], e outros, ainda, em Tubarão ou Imbituba[2]. Segundo Markun (1999),
“na breve biografia escrita por Garibaldi, os primeiros anos de vida de Anita merecem um curto parágrafo:
Essa incomparável mulher nasceu de família honrada em Morrinhos, um povoado na margem esquerda do rio Tubarão, no distrito de Laguna, em Santa Catarina. Nos seus primeiros anos ela levou a vida de jovem donzela dotada de uma imaginação exuberante, mas bem protegida pela tradição familiar de toda influência mundana sobre sua honrada feminilidade.[3]
Nas atas antenupciais do segundo casamento de Anita, ela é identificada como natural de Laguna. Apesar desses indícios, a polêmica sobre seu local de nascimento continua. O jornalista e estancieiro Al Neto, de Lages, está convencido de que ela nasceu nas terras da Estância Pinheiro, pertencente à família dele, onde havia um campo conhecido como Morrinhos” (MARKUN, 1999, p. 66).

Fato é, que o documento de assento do nascimento de Anita nunca foi localizado. Entretanto, em 1998,
“entidades representativas da sociedade civil de Laguna promoveram uma ação judicial para obter o registro de nascimento tardio de Anita Garibaldi. A ação tramitou na primeira vara da comarca de Laguna, sendo instruída com diversos documentos que comprovariam que Anita nasceu no município de Laguna. Assim, em 5 de dezembro de 1998, proferiu-se:

Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial, a fim de determinar o registro de nascimento de Ana Maria de Jesus Ribeiro, nascida em 30 de agosto de 1821, na cidade de Laguna, filha de Bento Ribeiro da Silva, natural de São José dos Pinhais, Paraná, e de Maria Antônia de Jesus Antunes, natural de Lages, Santa Catarina, sendo seus avós paternos Manuel Collaço e Ângela Maria da Silva e avós maternos Salvador Antunes e Quitéria Maria de Sousa, o que faço embasado no artigo 50, § 4º combinado com o 52, § 2º, da Lei n.º 6.015/73.
(Ação de Registro de Nascimento Tardio n.: 040.98.000395-4)”[4]

Assim, embora não se tenha localizado o documento original, o registro tardio confere à Anita a naturalidade de Laguna, SC, o que não extingue, porém, as controvérsias sobre o assunto.
Anita e Giuseppe tiveram quatro filhos, sendo que um faleceu ainda em criança. O primeiro filho, Menotti, nasceu no Brasil, em Mostardas (RS, 16 de setembro de 1840)[5]. Os outros, nasceram no Uruguai, onde também o casal oficializou seu matrimônio:
"No dia vinte e seis de março de mil oitocentos e quarenta e dois, Dom Zenon Aspiazú, meu lugar tenente em esta Paróquia de São Bernardino em Montevidéu, autorizou o matrimônio que, "in facie Ecclesiae" contraiu por palavra de presença Dom José Garibaldi, natural da Itália, filho legítimo de Dom José Domingo Garibaldi e de Dona Rosa Raimunda; com Dona Ana Maria de Jesus, natural de Laguna no Brasil, filha legítima de Dom Benito Ribeiro da Silva e de Dona Maria Antonia de Jesus; tendo o Sr. Provedor e Vigário Geral dispensado duas conciliares proclamas e praticado o mais quanto previne o Direito: não receberam as bênçãos nupciais por ser tempo em que a Igreja não as impõe; foram testemunhas do ato Dom Pablo Semidei e Dona Feliciana Garcia Billegas, o que por verdade firmo, eu o Cura Reitor - (ass.) - Lorenzo A. Fernandez[6]".
Notem que aqui, também, Anita se declara como natural de Laguna.

Em 30 de novembro de 1843, nasceu a segunda filha, Rosita, que viria a falecer ainda em criança, com apenas dois anos e meio. “Durante dias padeceu em virtude de uma incontrolável infeção de garganta, que lhe causou falta de respiração. No dia 23 de dezembro de 1845, à véspera do natal, Anita viu a filhinha falecer por asfixia em seus braços” [7].
No Uruguai, em Montevidéu, nasceram também os outros dois filhos de Anita e Garibaldi: “Em 22 de fevereiro de 1845 nasceu a filha Terezita e em 4 de fevereiro de 1847 nasceu o filho caçula Ricciotti” [8]. “Menotti e Ricciotti cresceram e tornaram-se oficiais do Exército italiano, tendo ambos lutado ao lado do pai Giuseppe, anos mais tarde, no segundo período das guerras pela unificação italiana. Casaram-se e tiveram diversos filhos, quase todos militares. Alguns chegaram ao posto de general. Terezita casou-se na Itália e teve 16 filhos” [9].

Retomando a ligação de Anita com a historiografia serrana de Santa Catarina, resgatamos alguns elementos genealógicos. A mãe de ANA DE JESUS RIBEIRO, conhecida como Anita Garibaldi, foi MARIA ANTONIA DE JESUS, batizada em 12-06-1788 na matriz de Lages, irmã de JOAQUIM ANTUNES DE OLIVEIRA (casado com uma filha de Matheus José de Souza, o patriarca da família Souza na Serra Catarinense), pai de MATHEUS JOSÉ DE SOUZA E OLIVEIRA, doador da conhecida Invernada dos Negros[i]. Maria Antônia e Joaquim eram filhos de SALVADOR ANTUNES (PAES) e de sua segunda mulher, QUITÉRIA MARIA DE SOUZA[10],[11],[12], estes, portanto, avós tanto de Matheus quanto de Anita Garibaldi.
Era o pai de Anita Garibaldi BENTO RIBEIRO DA SILVA, nascido em São José dos Pinhais, filho de Manuel Colaço e Ângela Maria. Foi tropeiro de profissão, vindo morar em Lages, por ser uma importante passagem de tropeiros. No dizer de Markun (1999)[13], Bentão, como era conhecido, por ser forte e corpulento, viveu parte de sua vida em cima de um cavalo, entre Lages e Laguna.  O casamento com Maria Antônia ocorreu em Lages, em 13 de junho de 1815. No ano seguinte o casal já se mudara para Laguna, na região do Rincão dos Morrinhos, de onde parte um dos caminhos das tropas que ligavam a serra ao litoral.  Tiveram 10 filhos, entre eles a que passou a ser conhecida como Anita Garibaldi. Segundo pesquisas de Markun (1999), cinco dos filhos foram batizados em Laguna, outro deles aparece em documentos como “natural de Laguna” e dois foram batizados em Lages. Justamente o registro de batismo de Ana de Jesus e sua irmã Manuela não foram encontrados.
Voltemos à genealogia familiar... Salvador Antunes, avô de Anita, nasceu por volta de 1750, em Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (SP), e faleceu em Laguna (SC), em 05-10-1830. Casou-se primeiramente, em 25 de maio de 1777, em Lages (SC), com FRANCISCA MARIA DE JESUS DE MOURA, filha de Domingos Moura e Maria Côrrea.
Com Francisca de Moura, Salvador teve os seguintes filhos7:
F1 – SILVANO ANTUNES, c.c. IGNÁCIA ANTÔNIA DE JESUS PINTO, filha de Manoel Pinto de Araújo e Antonia de Jesus quadros.

F2 – CUSTODIA MARIA (FRANCISCA) ANTUNES, c.c. JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, filho de José Vicente da Silva e Joanna Rodrigues Vianna.

F3 – JOSEFA (MARIA) FRANCISCA DE JESUS, c.c. JOSÉ FRANCISCO DA ROSA, filho de Manoel Homem da Rosa e Angélica Rosa de Jesus.

            Salvador Antunes casou-se em segundas núpcias com Quitéria Maria de Souza, filha de Antônio João de Souza e Maria de São José. Quitéria nasceu em Laguna e foi batizada em 27 de fevereiro de 1769, em Triunfo, Rio Grande do Sul. Ela faleceu em Tubarão (SC), em 04 de maio de 18524.
O casal Quitéria Maria e Salvador teve os seguintes filhos4:

F4 – ANTONIO ANTUNES DE OLIVEIRA.

F5 – MANOEL ANTUNES DE OLIVEIRA, c.c. BRÍGICA MARIA DE JESUS, filha do tenente Luiz Gomes de Carvalho e Anna Maria de Jesus.

F6 – JOAQUIM ANTUNES DE OLIVEIRA (falec. 08-04-1879[14]), c.c.
s núpcias[ii]: MARIA JOSEFA DE SOUZA E ATHAYDE, em algumas fontes conhecida também como MARIA MAGDALENA DE SOUZA, filha de Matheus José de Souza e de Clara Maria de Athayde.
Matheus José de Souza e Oliveira é filho do casal Joaquim Antunes e Maria Josefa.
De acordo com os dados encontrados até o momento, pode-se afirmar que Matheus, assim como os demais filhos desse casal (Joaquim e Maria Josefa), são primos-irmãos de Anita Garibaldi.
s núpcias de Joaquim: MARIA RODRIGUES BORGES (falec. 24-02-1901[15]), filha de Francisco da Silva Ribeiro e Anna Antonia de Jesus.

F7 – DELFINA MARIA DE JESUS (nasc. 24-06-1808, Laguna), c.c. JOSÉ MANOEL FERNANDES.

F8 – ANTÔNIA MARIA DE JESUS (ANTUNES) (bat. 12-06-1788, Lages), c.c.
s núpcias: JOÃO RABELLO VIEIRA SOBRINHO, filho de Narciso Rabello Vieira e Ignácia Francisca Rosa.
s núpcias[iii]: JOSÉ DA SILVA RIBEIRO, filho de Manoel da Silva Ribeiro e Maria Bernardes do Espírito Santo.
Os filhos deste casal também seriam, portanto, primos-irmãos de Anita Garibaldi.

F9 – ESCHOLASTICA MARIA DE JESUS, c.c. FRANCISCO RABELLO FLORES VIEIRA, filho de Narciso Rabello Vieira e Ignácia Francisca Rosa.

F10 – MARIA ANTONIA DE JESUS (ANTUNES FERRAZ), c.c. BENTO RIBEIRO DA SILVA, filho de Manoel Collaço da Veiga e de Angela Maria Correa Pedroso.
Maria Antonia de Jesus e Bento Ribeiro são os pais de Ana de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi.

F11 – JOSÉ ANTUNES DO SACRAMENTO, c.c. ANTÔNIA MARIA DE JESUS, filha do Tenente Luiz Gomes de Carvalho e de Anna Maria de Jesus.

F12 – SALVADOR ANTUNES DE OLIVEIRA.

F13 – MAJOR JOÃO ANTUNES TEIXEIRA.

F14 – CÂNDIDA MARIA DE JESUS (bat. 26-03-1806, Laguna), c.c. ALFERES JOSÉ GOMES DE CARVALHO, filho do Tenente Luiz Gomes de Carvalho e de Anna Maria de Jesus.

F15 – ANNA MARIA DE JESUS PAES.

F16 – FELISMINA PAES.

Salvador Antunes, que era paulista de nascimento, no início de sua vida em Santa Catarina foi capataz da Fazenda Tijucas, na Costa da Serra (Bom Jardim). Chamo  a atenção dos estudiosos de Anita para os seguintes fatos, que fazem parte da história oral das famílias Ribeiro e Souza e que pelos presentes estudos possuem fortes indícios de veracidade. Essas duas famílias também possuíam fazendas e moravam  nessa mesma região: próxima à Fazenda Tijucas, ficava  a Fazenda do Socorro, comprada em 1775 pelo patriarca da Família Souza, o avô materno de Matheus José de Souza e Oliveira, já citado. Uma das filhas mais velhas do casal Matheus/Clara Maria, Maria Benta de Souza (1790-1857),  casou-se com João da Silva Ribeiro (1787-1868), ocasião em que recebeu como dote de casamento uma parte da Fazenda do Socorro, onde o casal estabeleceu domicílio. Com o tempo, João Ribeiro comprou mais terras no Socorro (fazenda original de cerca de 110 milhões m²), passando as famílias Souza e Ribeiro a conviver estreitamente e a aprofundar os laços de consanguinidade através do casamento de descendentes, e que iam  herdando terras nessa fazenda e em outras da vizinhança que lhes pertenciam (“Pelotas”, “Campo de Fora”, “Santa Bárbara”, “Três Barras”). Pois bem. Conta a crônica familiar que o pai de  Anita Garibaldi, Bento Ribeiro da Silva, no começo da vida de casado, foi, por sua vez,  capataz  na Fazenda do Socorro. Segundo essa história, “Aninha do Bentão” e seus irmãos brincavam com as crianças dessa e de outras fazendas da redondeza. Quem a contava era Ezírio Bento Rodrigues Nunes (1822 - 1916), neto de Maria Benta/João Ribeiro, conforme relato familiar e dados de Licurgo Costa3. Martorano (1982, p. 27)[16] também confirma essa história oral, narrando que “(...) nos serões da Fazenda do Socorro, longos como os períodos de invernada e de neblinas – de quando em quando, ao se falar das notícias vindas da Itália – o comentário era o único: ‘onde foi parar a Aninha do Bentão’!”.
Essa, porém, é apenas mais  uma das histórias que povoam o imaginário das famílias numerosas e unidas que viviam nas primitivas fazendas serranas. É difícil comprovar quais são verdadeiras.

--x--

            Para finalizar, é interessante lembrar que, em breve, no ano de 2021, será comemorado o bicentenário de nascimento de Anita Garibaldi. Em abril de 2018, os presidentes do CulturAnita - Instituto Cultural Anita Garibaldi e da FCC - Fundação Catarinense de Cultura reuniram-se “com objetivo de definir os critérios e iniciarem as articulações necessárias à formação de uma Comissão Estadual, que se encarregará de recepcionar e abrigar os projetos dos eventos que deverão acontecer”17.
            O bicentenário deverá ser lembrado por atividades organizadas por “comissões municipais das cidades de Laguna, Tubarão, Anita Garibaldi, Imbituba, Lages e Curitibanos, municípios catarinenses que a heroína Anita Garibaldi marcou com sua presença alguns acontecimentos épicos da Revolução Farroupilha em Santa Catarina”[17].


Referências e Notas 



[i] Mais informações sobre Matheus José de Souza e Oliveira na parte I do livro “O voo das Curucacas: Estudo Genealógico de Famílias Serranas de Catarina” (Schneider, 2013)”, no capítulo 1.4: “Algumas fazendas e suas histórias”.

[ii] Mais detalhes sobre esse casal na parte III do livro “O Voo das Curucacas: Estudo genealógico de Famílias Serranas de Catarina” (Schneider, 2013), no capítulo referente à primeira geração da Família Souza na Serra Catarinense.

[iii] Mais detalhes sobre esse casal na parte II do livro “O Voo das Curucacas", sobre a primeira geração da Família Ribeiro na Serra Catarinense.



[1] MARKUN, Paulo. Anita Garibaldi: Uma Heroína Brasileira. São Paulo: Editora SENAC, 1999.

[2] ALVES, Luiz Antônio. Costados de Anita Garibaldi. Tomo 34, Memorial Açoriano.

[3] ELPIS Melena, Garibaldi’s memoirs, cit, . p. 159, apud MARKUN, Paulo. Anita Garibaldi: Uma Heroína Brasileira. São Paulo: Editora SENAC, 1999.

[4] Recanto das Letras. Anita Garibaldi. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/biografias/4764208. Acesso em: 07 nov. 2019.

[5] CADORIN, Adílcio. Anita, A Guerreira das Repúblicas. Biblioteca Virtual da Página do Gaúcho, 1999. Disponível em: https://bibliopedra.files.wordpress.com/2015/09/anita-garibaldi-a-guerreira-das-repc3bablicas-adilcio-cadorin.pdf. Acesso em 11 nov. 2019.

[6]O matrimônio de Anita e Giuseppe foi registrado no Livro 01 de Matrimônios Realizados na Paróquia de São Bernardino em Montevidéu, a folhas 27 verso, sob número 19. Anos mais tarde, tendo sido demolida a Igreja de S. Bernardino, seus registros foram transferidos e até hoje encontram-se arquivados na Igreja de São Francisco, naquela mesma Capital. Neste histórico documento, ao qualificarem os nubentes, Anita, que oficialmente ainda usava o nome de Ana Maria de Jesus Ribeiro, foi qualificada como sendo natural de Laguna, no Brasil, conforme sua transcrição apresentada por Cadorin, Adílcio (1999).

[7] CADORIN, Adílcio. Anita, A Guerreira das Repúblicas. Biblioteca Virtual da Página do Gaúcho, 1999. Disponível em: https://bibliopedra.files.wordpress.com/2015/09/anita-garibaldi-a-guerreira-das-repc3bablicas-adilcio-cadorin.pdf. Acesso em 11 nov. 2019.

[8] CADORIN, Adílcio. Anita, A Guerreira das Repúblicas. Biblioteca Virtual da Página do Gaúcho, 1999. Disponível em: https://bibliopedra.files.wordpress.com/2015/09/anita-garibaldi-a-guerreira-das-repc3bablicas-adilcio-cadorin.pdf. Acesso em 11 nov. 2019.

[9] CADORIN, Adílcio. Anita, A Guerreira das Repúblicas. Biblioteca Virtual da Página do Gaúcho, 1999. Disponível em: https://bibliopedra.files.wordpress.com/2015/09/anita-garibaldi-a-guerreira-das-repc3bablicas-adilcio-cadorin.pdf. Acesso em 11 nov. 2019.

[10] BOGACIOVAS, Marcelo Meira Amaral. Revista ABRASP, n° 6, São Paulo, 1999, p. 61.

[11] OLIVEIRA, Sebastião. Aurorescer das Sesmarias Serranas. Porto Alegre: Ed. Est, 1996.

[12] COSTA, Licurgo. O Continente das Lagens. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1982, v. 1, p. 219.

[13] MARKUN, Paulo. Anita Garibaldi: Uma Heroína Brasileira. São Paulo: Editora SENAC, 1999.

[14] PARÓQUIA de Lages, Livro de óbitos.

[15] MUSEU do Judiciário Catarinense. Inventário de Maria Rodrigues Borges, 1901.

[16] MARTORANO, Dante. Temas Catarinenses. Florianópolis: EdUFSC, 1982.

[17] Município de Laguna. Bicentenário do nascimento de Anita Garibaldi vai ter comissão estadual. Publicado em 04/10/2018. Disponível em: https://www.laguna.sc.gov.br/noticias/index/ver/codNoticia/516863/codMapaItem/16507. Acesso em: 11 nov. 2019.

* Trechos desta matéria foram retirados do Livro “O Voo das Curucacas: Estudo genealógico de Famílias Serranas de Catarina”, de Ismênia Ribeiro Schneider. Florianópolis: Letra Editorial, 2013.


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