quarta-feira, 22 de junho de 2011

PRIMEIRAS DAMAS DE SÃO JOAQUIM: BELIZÁRIA RIBEIRO DO AMARANTE


PRIMEIRA-DAMA NO PERÍODO 1898 - 1926:
4º Prefeito - Cesário Joaquim do Amarante

Por Ismênia Ribeiro Schneider

Dados Pessoais:

Nome de solteira: Belizária Ribeiro do Espírito Santo
Pai: João da Silva Ribeiro Júnior (1819-1894) – “ Coronel João Ribeiro”
Mãe: Ismênia Baptista de Souza(1831- 1912)
Esposo: CESÁRIO JOAQUIM DO AMARANTE (25.02.1852 – 10.08.1929)
               Filho de Felisberto Joaquim do Amarante e Carlota Joaquina do Amarante ( de Liz)
Nascimento de Belizária: fazenda “São João de Pelotas”,     /     /1867
Casamento: Lages, 06/09/1885
Morte:
Fazenda: do “Barreiro”, Painel

BELIZÁRIA nasceu e viveu até os dezoito anos, quando se casou, na Fazenda “São João de Pelotas”, uma das maiores, ricas e movimentadas propriedades da Região Serrana. Seu pai, o Coronel João Ribeiro, desde muito cedo tornou-se o principal chefe político do Partido Republicano no Planalto Serrano. Onde quer que a família se estabelecesse, nas fazendas, ou nas cidades de São Joaquim ou Lages, vivia rodeada de amigos, correligionários, chefes políticos importantes. Foi, pois, natural que a jovem se acostumasse aos embates políticos e ao exercício do poder. Era o seu “habitat” natural. Nas pegadas da mãe, Ismênia Baptista de Souza, tornou-se a esposa ideal para Cesário Joaquim do Amarante, quarto Prefeito Municipal de São Joaquim pelo período de vinte e oito anos ininterruptos, de 1898 a 1926.
O casal não teve filhos e, por isso, quando faleceu a irmã de Belizária, Ignês Batista Ribeiro, deixando cinco filhos pequenos, adotaram com alegria a sobrinha PÁSCHOA BATISTA DE OLIVEIRA, de três anos, que lhes confiou Inácio Sutil de Oliveira, pai da menina, ao retirar-se para o Mato Grosso.
“Pascoinha”, como era chamada, casou-se no dia 21.12.1912 com OSCAR ALVES FERREIRA, passando a se chamar PÀSCHOA DO AMARANTE FERREIRA, mãe da conhecida família joaquinense “Amarante Ferreira”, herdeira da Fazenda “do Barreiro”, no Painel, e guardiã das ricas tradições da importante estirpe fundada por Cesário/ Belizária.

                               Filhos de OSCAR e PÁSCHOA:

1 – FULVIO AMARANTE FERREIRA ( 1912-    )
      c.c. Nadir Borges (       1997)
      Filha de Outobrino Vieira Borges e Maria Benta Macedo Borges
      Nº de filhos: 05
      Fazendas: “Butiá” e “Três Pedrinhas”

2 – DALMO AMARANTE FERREIRA (1915 – 10.05.1977 ),

      c.c. Ruth Ribeiro Ferreira (1919 –  residente em Lages)
      filha de Affonso Ribeiro Sobrinho e Alzira  Vieira Ribeiro
      Nº de filhos: 02
      Fazenda “do Barreiro”

3 – BELISÁRIA AMARANTE FERREIRA ( 1916 – vive)
      c.c. Cícero Witzel       ( vivem em Campinas,SP)
      Filho de José Witzel e Benedita Astrogilda Witzel
      Nº de filhos: 04
   
4 – CESÁRIO AMARANTE FERREIRA (1917 – 1967
      c.c. Zenaide Córdova
      Filha de Antônio Córdova , “Tonico”, e Lídia Rodrigues Córdova
      Nº de filhos:

5 – DILMA AMARANTE FERREIRA  (1919 –  2003
      c.c. Joel Guimarães Batista  (vive)
      Filha de Leonel Batista e Honorata Guimarães Batista
      Nº de filhos: 05

6 – JOSÉ AMARANTE FERREIRA  ( 1920 – 1994 )  “Zelo”
      c.c. Zilda Melo
      Filha de Felício Melo e  ?
      Nº de filhos: 06

      2ª esposa: Leila Antunes (vive)
      Filha de Jùlio Antunes de Amorim e Rute Furtado Antunes
      Nº de filhos: 03
            
7 – ALDO AMARANTE FERREIRA (1922 – 1979 )
      c.c. Laura Cândido Ferreira
      Filha de Vidal Cândido da Silva e Teodolina Cândido da Silva
      Nº de filhos:  não tiveram
      Fazenda: “Morro do Vento”

8 – DALILA AMARANTE FERREIRA (1923 – 1993)
      c.c. Arnaldo Salles de Abreu
      Filho de João Salles e Joana Cheromim Salles
      Nº de filhos: 03

9 – JARBAS AMARANTE FERREIRA (1924 – 1991)  “Bio”
      c.c. Norma Fontanella Cruz Ferreira  ( vive)
      Filha de Gregório Pereira da Cruz e de ?
      Nº de filhos: 05
            
10 – OSCAR  FERREIRA FILHO (1925 – 1995 )  “Oscarzinho”
        c.c. Vírginia Damásio Ferreira ( vive)
        Filha de João Damásio e ?
        Nº de filhos: 01
11 – CLÊNIO AMARANTE FERREIRA (1927 – residente em Florianópolis)
        c.c. Iolanda Bleyer
        Filha de Thássilo Neves Bleyer e Filomena Mattos Bleyer
        Nº de filhos: 07

12 – JAILO AMARANTE FERREIRA (1929 – 1980)
        c.c. - 1ª esposa: Lourdes Pires de Haro ( vive)
        Filha de Horácio Pires de Haro e  ?
        Nº de filhos: não tiveram
                 2ª esposa: Leoni ( vive)
        Filha de Francisco Abílio e ?
        Nº de filhos: 05

13 – MARIA INÊS AMARANTE FERREIRA, “Cotinha” (1930 – residente em  São Joaquim)
        c.c. Saulo Andrade Vieira
         Filho de Belisário Araújo Vieira e ?   
         Nº de filhos: 04      
                                               
                                    ****************************

CESARIO JOAQUIM DO AMARANTE
Dados complementares sobre seus ancestrais, levantados nos arquivos do Museu do Judiciário Catarinense, em Florianópolis, onde se encontram guardados vários inventários da Comarca de Lages, referentes ao período de 1840 a 1888.

Linha Paterna de sua ascendência
 Inventário de 1861:  (pais)
Falecido: FELISBERTO JOAQUIM DO AMARANTE
Inventariante: CARLOTA JOAQUINA DE LIZ (viúva)

FILHOS:
-                     Felisberto, idade 16 anos, solteiro
-                     Policarpo, idade 13 anos, solteir
-                     Maria, idade 11 anos, solteira
-                     CESÀRIO, idade 9 anos, solteiro
-                     Procópio, idade 7 anos, solteiro
-                     Cândido, idade 4 anos, solteiro


Inventário de 1847: ( avós paternos)
Falecida: ANNA JOAQUINA DE BOENAVIDES
               c.c. MIGUEL BICUDO DO AMARANTE (já falecido na época deste inventário)
Inventariante: Generoso Pereira dos Anjos
                        ( um funcionário do Fórum na época)

FILHOS:
-                     Vasco Joaquim do Amarante
-                     Diogo José Bicudo do Amarante
-                     Francisco Bicudo do Amarante
-                     FELISBERTO JOAQUIM DO AMARANTE
-                     Antônio Joaquim do Amarante
-                     Joaquim José do Amarante
-                     Maria Euphrasia, c.c. Henrique Paes de Farias
-                     Anna Maria de Boenavides, 30 anos, solteira.

Observações importantes:
1ª - Seguindo antiga tradição de Portugal, geralmente, as filhas mulheres recebiam o sobrenome da mãe ou avó. Por isso, ANNA JOAQUINA recebeu o sobrenome de sua família materna, “BOENAVIDES” ( depois “BENAVIDES”), do avô, originário de Buenos Aires, Bernardo Buenavides, casado com a lagunense, Domingas Leite (nascida em 1749) . Bernardo e Domingas tiveram uma filha, Maria Bernardes do Espírito Santo, que se casou com MANOEL DA SILVA RIBEIRO ( 1712 – 1802), natural  do norte de Portugal e que veio para o Brasil, instalar-se em Santo Antônio da Patrulha, RS. Cerca de 1755 a 1765 requereu a sesmaria do Pelotas, na comarca de Lages, tornando-se o primeiro representante da FAMÍLIA RIBEIRO em SC.
Manoel e Maria Bernardes tiveram  dez filhos, entre eles Anna Joaquina ( 1773 – 1847) casada com Miguel Bicudo do Amarante em 1787.
Segundo os “Sensos de Ordenanças” (SO) da época (os atuais sensos demográficos ), Miguel Bicudo do Amarante era filho de Gonçalo Bicudo do Amarante e  de Jacinta Maria do Rego. Eram moradores do lugar denominado “Tributo” e depois do “Amola Faca”, ao norte da cidade de Lages .
Manoel da Silva Ribeiro e Maria Bernardes Boenavides tiveram um outro filho, Pedro da Silva Ribeiro, que foi o bisavô de Belizária Ribeiro do Amarante, assim como Anna Joaquina  foi a bisavó  “Ribeiro” de Cesário Joaquim do Amarante;
2ª - Todos esses laços de parentescos que se vai descobrindo entre os descendentes das mais antigas estirpes serranas, confirma uma “velha” constatação dos genealogistas da região: as famílias eram poucas, distribuídas em grandes latifúndios de criação de gado. A comunicação era difícil pela ausência de estradas e pelo terreno montanhoso. A única “vila” existente na região era Lages. A conseqüência lógica é que os casamentos aconteciam em decorrência de encontros fortuitos, ou por arranjo familiar entre os jovens de uma mesma linhagem, ou entre filhos de famílias vizinhas e / ou amigas.

Linha Materna da ascendência de Cesário Joaquim do Amarante

Mãe: CARLOTA JOAQUINA DE LIZ (conforme inventário do marido, Felisberto)
          Filha de Nicolau de Liz e Abreu e de Umbelina Maria Pereira  (casados em Lages, em
          1800); Neta de Joaquim José Pereira (nascido em Portugal) e Ana Maria Santa Rita
          (nascida no Desterro), casados em 10.11.1786          
  
Inventário do ano de 1878 (avó materna)
Falecida:UMBELINA MARIA PEREIRA (c.c. Nicolau de Liz e Abreu, já falecido)
Inventariante: Antônio José de Liz (filho)

Título dos Herdeiros:

1-   Antonio José de Liz, 70 anos.

2- Joaquina de Liz e Abreu, já falecida e represetada por seu marido José Henrique de Souza[1].

3-  Libânia Joaquina de Liz, já falecida e representada pelos filhos e netos seguintes:
3.1 – Ismael de Liz e Silva, casado, 50 anos.
3.2 – Maria Thereza, casada com José Luiz Pereira.
3.3 – Luzia Alves Viana, ausente em lugar não sabido.
3.4 – Cândido Inácio de Liz, 25 anos, casado Mª Joaquina Ribeiro de Liz

4 – Semeana Pereira de Liz, já falecida e representada pelos filhos e netos:
4.1 – Vidal Agostinho de Liz, c.c. Clemência Umbelina de Liz
4.2 – João Daniel Vieira, casado.
4.3 – Joaquim Lopes de Liz, falecido, representado pelos netos:
4.3.1 – Gaspar, 20 anos, solteiro.
4.3.2 – Maria, casada com Manoel de Almeida Mello.
4.3.3 – Adelina, 14 anos, solteira.
4.3.4 – Jacintho, 13 anos, solteiro.

5 – Anna Victorina de Liz, já falecida e representada por seu filho Antonio Victorino de Liz , solteiro, de quarenta e dois anos de idade[1] 

6- CARLOTA JOAQUINA DE LIZ (faleceu em 08/10/1884[2]), viúva de FELISBERTO JOAQUIM DO AMARANTE (que morreu assassinado em sua fazenda, em 1861).
Possuíam duas fazendas: a Morro Grande e a Barreiros, que ficaram de herança para os filhos.
        (Ver inventário de Felisberto, já transcrito,  com a relação dos filhos)

7 -  Maurícia Joaquina de Liz. c.c. Francisco Alves da Rocha, falecida e representada
       pelos filhos seguintes:
7.1 – Maria José, c.c. João Francisco Lemos.
7.2 – Balbina de Liz, c.c. Cândido Almeida de Mello.
7.3 – Manoel Alves de Liz, 25 anos, casado.
7.4 – José Alves de Liz, 22 anos, casado.
7.5 – Cândido Alves de Liz, casado.
7.6 – Antônio Alves de Liz, já falecido, representado pela viúva Maria Sutil.
7.7 – Joaquina de Liz e Abreu, já falecida e representada pelos filhos seguintes:
7.7.1 – Paulino de Liz, casado.
7.7.2 – Maria Clemência, c.c. José Caetano Machado.
7.7.3 – Rozalina, c.c. com  Francisco Borges do Rego.

8 - Clemência Pereira de Liz[1], já falecida e representada por ser filhos seguintes[1]:
8.1 - Paulino de Liz, casado
8.2 - Maria, casada com Jose Caetano Machado
8.3 Rozalina, casada com Francisco Borges do Rego

Joaquina de Liz e Abreu, Carlota Joaquina de Liz e seu filho Capitão Procópio Joaquim do Amarante estão enterrados no cemitério da Fazenda Grande[2].


Dos filhos de FELISBERTO/ CARLOTA JOAQUINA, três possuíam fazendas na mesma área, na região do Painel:

CESÁRIO JOAQUIM DO AMARANTE (1852 – 1929)
c.c Belizária Ribeiro do Amarante ( 1867 – 1949)
Fazenda do BARREIRO – mais ou menos 11 milhões de metros quadrados - herdada

2º - PROCÓPIO JOAQUIM DO AMARANTE (1856 - 10/08/1922, com 66 anos de idade[3])
       c.c Maria Clara de Sá (1850 – 1936)
        Fazenda  SANTA CLARA – cinco milhões de metros quadrados

3º - CÃNDIDO JOAQUIM DO AMARANTE ,“Candinho” ( 1857 – 1920)
       c.c. Pureza de Souza ( 1849 1936)
       Fazenda BOA VISTA – cinco milhões de metros quadrados

                                  ******************
Nota:
Esses dados e o “croqui” das três fazendas foram fornecidos pelo descendente de Cesário/ Belizária, Clênio Amarante Ferreira, residente em Florianópolis. Alterei as datas de nascimento de Procópio e Candinho, baseada nas informações do inventário de Felisberto, p.14:
-                                 Procópio tinha sete anos em 1861, quando morreu o pai; Candinho tinha quatro. Portanto, Procópio nasceu em 1854, e Candinho em 1857.
-                                 Belizária, segundo a certidão de casamento, de 1885, tinha dezoito anos nesse ano; assim, nasceu em 1867.
O Sr. Clênio, um estudioso da história de sua família, sabedor que estou também pesquisando as fazendas das primeiras famílias de nossa estirpe, vai relatar e relacionar todas as que pertenceram ao seu ramo. Contou, por exemplo, que seu pai, Oscar, cuja família era natural do Rio Grande do Sul, veio se estabelecer na região como dentista formado. Com seu próprio esforço tornou-se um grande proprietário de terras, com cerca de 60 milhões de metros quadrados. Comprou, por exemplo, a Fazenda “Boa Vista”, de Candinho, “Penedo” e “Amarelo” que faziam parte da fazenda original de “São João de Pelotas”, a fazenda “Três Pedrinhas”, etc. Aguardaremos o seu relatório para ampliar os dados sobre a Família Amarante Ferreira. 




Referências
[1] Dado fornecido por Jairo Duarte. Disponível em: http://pioneirosdaslagens.wordpress.com/2014/08/23/inventario-de-umbelina-maria-pereira/
[2] Dado fornecido por Jairo Duarte, que retirou a informação do túmulo de Carlota Joaquina de Liz [http://pioneirosdaslagens.wordpress.com/2014/09/07/fazenda-grande-hoje/].
[3] Dado fornecido por Jairo Duarte, que retirou a informação do túmulo de Procópio Joaquim do Amarante.

PRIMEIRAS DAMAS DE SÃO JOAQUIM: BELIZÁRIA RIBEIRO DO AMARANTE

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PRIMEIRAS DAMAS DE SÃO JOAQUIM: FLORINDA PEREIRA MACHADO

FLORINDA PEREIRA MACHADO

PRIMEIRA-DAMA NO PERÍODO 1895 - 1897:
Prefeito Leonel Caetano da Silva Machado


Por Ismênia Ribeiro Schneider

Dados pessoais:
Nome de solteira: FLORINDA PEREIRA DE JESUS
Pai: Manoel José Pereira de Medeiros, “Manduca Pereira”, (falecido em 1858)
Mãe: Ignácia Maria de Saldanha (1814-1904), filha de João da Silva Ribeiro “Sênior(1787-
1868) e Maria Benta de Souza(1790 -1868);
Esposo: LEONEL CAETANO DA SILVA MACHADO, filho de Antônio Caetano da Silva Machado e de Ismênia Moniz de Saldanha,  (1803-1888), “D. Yayá”
Nascimento de Florinda:  1839
Casamento:   ?
Falecimento:  ?

FLORINDA nasceu em 1839 na “Fazenda LAVATUDO”, perto de Santa Isabel.  De família rica e tradicional, viveu uma vida descuidada e tranquila no meio de oito irmãos, de inúmeros primos e amigos, filhos de fazendeiros da região de Santana, hoje Urupema, até o ano de 1858, quando, no dia 3 de setembro, morre prematuramente o pai, “Manduca Pereira”, deixando todos os nove filhos solteiros, sendo Florinda , 20 anos, uma das mais velhas. A mãe assume a direção das fazendas e dos negócios. Apesar de abastada, a vida familiar sofre radical mudança, pois ficaram seis órfãos menores, cuja tutela D. Ignácia Maria (46 anos) requer, missão extremamente difícil para uma mulher, discriminada naquele contexto de mundo machista.         
A família era proprietária de vários bens de raiz:
-         uma casa na vila de Lages, na rua da Cadeia;
-         casas e benfeitorias na “Fazenda Lavatudo”, domicílio da família;
-         campos e matos nessa fazenda;
-         uma parte de campos na “Fazenda do Socorro” em Bom Jardim;
-         uma parte de campos na “Fazenda Santa Bárbara” em Bom Jardim;
-         uma parte de terras de cultivo, embaixo da serra, no local denominado “Três Barras” (Imaruí)
-         uma parte nas três mangueiras, mais benfeitorias na “Fazenda do Socorro”;
-         uma parte de uma casa em São José na “rua do Fogo”;
-         uma parte de campos sitos “nas Taquaras”, Distrito da Freguesia de Santo Amaro (estes dois últimos itens são a legítima de Manduca Pereira no espólio de seu pai).
-          
A família PEREIRA DE MEDEIROS teve origem em Aririú, município de São José, na pessoa do rico negociante JOSÉ PEREIRA DE MEDEIROS (c.c. Vicência Rosa de Jesus)) que,com um irmão, querendo aplicar capital, comprou em “cima da serra” duas fazendas de criação de gado, localizadas em “Santana”, atualmente Urupema, “termo”(município) de Lages”, depois São Joaquim, delegadas aos filhos  da seguinte maneira:
-         Fazenda “Paisano”- deixada aos cuidados dos filhos homens,depois sua herança;
-         Fazenda do “Cedro”- delegada ao genro, Manoel Joaquim Pinto, depois herança da filha, Maria Joaquina de Jesus.
-         A mãe de Florinda, IGNÁCIA MARIA DE SALDANHA (1814/1904- viveu 90anos), pertencia à família RIBEIRO, filha de João da Silva Ribeiro(1787-1868),  chamado nas pesquisas de “Sênior”, para diferenciá-lo do filho do mesmo nome, o “Coronel João Ribeiro”(1819-1894), e de Maria Benta de Souza(1790-1857), esta, por sua vez, filha de um dos fundadores de Lages, Matheus  José de Souza, açoriano, dono da Fazenda do “Socorro” e de outras propriedades na região de Bom Jardim, casado com Clara Maria de Athayde, lageana. Seguindo antigo costume herdado de Portugal, as filhas mulheres herdavam o sobrenome de suas mães e/ou de suas avós. Por esse motivo, D. Ignácia Maria recebeu o sobrenome “Saldanha”, da avó paterna, Ana Maria de Saldanha, mulher de Pedro da Silva Ribeiro, proprietário da sesmaria do Pelotas, na região de Bom Jardim. A família Ribeiro tinha o seu reduto na região dessa fazenda, onde   D. Ignácia Maria recebeu sua herança, mais parte de terras de plantio em Imaruí.
Florinda era, pois, considerada, como se dizia na época, “uma rica herdeira”.
A Fazenda da “Divisa”, de propriedade da família MACHADO, ficava na mesma região da Fazenda “Lavatudo”,isto é, em Santana, hoje Urupema.  Foi, portanto, natural que os jovens LEONEL CAETANO DA SILVA MACAHADO e FLORINDA PEREIRA DE JESUS se encontrassem, se casassem e viessem a constituir mais uma tradicional família serrana.
Leonel Caetano era filho de Antônio Caetano da Silva Machado e de Ismênia Moniz de Saldanha (1803-1888), D. “Yayá”,  dos mesmos Saldanhas de D. Ignácia Maria.
Muito cedo, Leonel Caetano engajou-se nas lides políticas, vindo a se tornar o terceiro Prefeito de São Joaquim (na gestão de 1895 a 1897), seguindo tradição de sua família, originária de Sorocaba, São Paulo, na qual a Política estava como que no sangue de todos os membros da Família Machado.
Depois da Revolução de 1842, o chefe da estirpe, advogado e político em São Paulo, por divergências com o novo governo, retirou-se com a família para o Rio Grande do Sul, tendo, porém, uma parte dela permanecido em território catarinense, não se sabe por que razão. Dos filhos do Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado no estado sulino, o que mais se distinguiu, tornando-se um dos mais influentes políticos brasileiros da  época, foi o senador José Gomes “Pinheiro Machado” (1851-1915), assassinado no Rio de Janeiro.
O casal que se radicou em Santa Catarina era formado por Francisco José Machado de Vasconcelos e Ana Esméria da Silva. Dois de seus filhos tornaram-se conhecidos no Estado: José Joaquim Machado de Oliveira chegou a se tornar “presidente” (governador) de Santa Catarina entre 12.10.1836 e 14.10.1837, pai de Basílio Machado e avô do jurisconsulto e brilhante orador  Alcântara Machado. O segundo filho, Antônio Caetano da Silva Machado, dedicou-se à pecuária na região de Urupema, na época município de Lages. Antônio e Ismênia, pais de dezesseis filhos, foram tronco de uma das mais tradicionais famílias joaquinenses.

FILHOS DE LEONEL CAETANO E FLORINDA:

1-     CAETANO PEREIRA MACHADO
c.c. Iria de Medeiros
filha de Manoel Pereira de Medeiros e de Ismênia Maria de Saldanha;

2-     LEONEL PEREIRA MACHADO
c.c.
filha de
      
3-     JOSÉ CAETANO PEREIRA MACHADO
c.c. Florinda Pereira Machado
filha de  ?

4-     ISMÊNIA PEREIRA MACHADO (1869-1934) – “Palma”
c.c. Inácio da Silva Mattos (1860-1935) – “Palma”
filho de Antônio da Silva Mattos e de Maria Palhano Prestes de Jesus, “Mariazinha”
Troncos da conhecida Família PALMA de São  Joaquim (avós maternos desta pesquisadora);

5-     BELMIRA PEREIRA MACHADO
c.c. Manoel Inácio Pereira
filho de Inácio Rodrigues Nunes e Ana Inácia Pereira;

6-     ANA PEREIRA MACHADO
c.c. Basílio Florêncio Pereira
filho de José Florêncio de Medeiros e de Belisária Joaquina de Jesus;

       7-  FLORISBELLA PEREIRA MACHADO
 c.c. Januário Pereira
             filho de Manoel Pereira de Medeiros e de Ismênia Maria de Saldanha.







domingo, 5 de junho de 2011

AS PRIMEIRAS- DAMAS DE SÃO JOAQUIM

Por Ismênia Ribeiro Schneider
Pesquisa realizada em outubro de 2003 e atualizada em maio de 2011.

A P R E S E N T A Ç Ã O

           Este estudo faz parte de pesquisas genealógicas iniciadas no ano de 2000, visando dar continuidade às de meu pai, Enedino Batista Ribeiro, condensadas em seu livro “Gavião-de-Penacho, Memórias de um Serrano”.
Meu trabalho concentra-se na genealogia e história de famílias (e fazendas) da Região Serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Pretendia, inicialmente, restringi-lo às famílias diretamente formadoras de minha estirpe, mas isso não foi possível, porque, à medida que as pesquisas avançavam, ia constatando o entrelaçamento contínuo (através de casamentos) existente entre todas as relativamente poucas famílias primitivas, o que exigia o estudo da maioria delas, para que se pudesse compreender a extensão e a complexidade (para o entendimento) dessas repetidas uniões matrimoniais.
Objetiva, pois, a minha pesquisa, registrar, o mais exaustivamente possível, a genealogia de alguns dos troncos  mais primitivos que aportaram na Região Serrana, vindas de dois pólos principais: do Rio Grande do Sul, mormente da sua região do mesmo nome, separada da nossa apenas pelo rio do “Inferno”, depois chamado Pelotas, desde o início do séc. XVIII (mais ou menos a partir de 1720), e de São Paulo e Estados adjacentes através de famílias que aqui aportaram na mesma época de  Correa Pinto (fundador de Lages), que, em 1766, com ele compartilharam a fundação da primeira povoação na região serrana,  o que só acabou acontecendo em 20 de maio de 1771.
Citemos algumas dessas famílias pioneiras, principalmente as que se radicaram na a chamada Costa da Serra, hoje abrangendo os municípios de São Joaquim, Bom Jardim, Urubici, Bom Retiro, Painel, Urupema e outros: Souza, Ribeiro, da Silva Mattos, Velho, Amaral, Pinto de Arruda, Pereira de Medeiros, Caetano Machado, Vieira, Córdova, Saldanha, etc.
Na continuidade do processo de tais casamentos, mais tarde, já para o final do séc. XVIII, todo o XIX e começo do XX, a união com novas famílias que foram se domiciliando  na Região, inclusive algumas européias, além das portuguesas, acabou por dar início a uma nova geração serrana, com perfil transformado, mas conservando as principais características da geração anterior, como a calma, a hospitalidade, o trato fidalgo,a personalidade forte, o destemor, etc. Algumas dessas novas famílias: Palma, Vieira do Amaral, Macedo, Machado, Paula Velho, Borges, Souza e Oliveira, Rodrigues Nunes, “Fermino” Nunes, Hugen, Bathke, Martorano, Fontanella, Ramos da Costa, Arruda Ramos, Pereira Machado, etc.
Este levantamento sobre algumas das “Primeiras-Damas de São Joaquim” me foi solicitado pela funcionária do Museu Histórico da cidade, Sra. Estela Dalva Hugen, com o fim de subsidiar as pesquisas que estavam sendo realizadas sobre todas as esposas dos seus até aquele momento vinte e seis prefeitos, a fim de que a comunidade joaquinense pudesse conhecer e prestar justa homenagem a essas mulheres desconhecidas que, à sombra de seus maridos, ajudaram a construir a história do Município .
Infelizmente não pude atender ao pedido de fotos das Primeiras-Damas em estudo, porque o meu “arquivo de fotografias” é ainda bastante restrito.
As mulheres enfocadas neste estudo são todas descendentes ou das famílias Souza e Ribeiro, ou da Palma, às vezes com os vários nomes das famílias  formadoras dessas três.
Agradeço à D. Estela e à Comissão Organizadora do Evento, a oportunidade de contribuir, modestamente, para o resgate histórico de algumas das mulheres joaquinenses que foram homenageadas e relembradas junto com seus maridos em festividade  no Clube Astréa  de São Joaquim.

Florianópolis, outubro de 2003. Atualização em maio de 2011.

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ISMENIA BAPTISTA DE SOUZA


PRIMEIRA-DAMA NO PERÍODO 1891 – 1895:
Prefeito João da Silva Ribeiro Júnio



Pai: João Baptista de Souza (1800-1850) – INHOLO
Mãe: Maria Gonçalves do Espírito Santo (  ?  -1882) – de Rio Pardo, RS

Esposo: João da Silva Ribeiro Júnior (1819-1894) – “Coronel João Ribeiro”
Nasc. de Ismênia: Fazenda “São João de Pelotas”, São Joaquim, dia 03.11.1831
Casamento: Lages, 17.05.1845
Falecimento: Lages,01.09.1912.

ISMENIA era prima-irmã do marido: seu pai, Inholo, era irmão de Maria Benta de Souza, mãe do Coronel João Ribeiro. Nasceu e viveu sempre, até alguns anos antes de morrer, na Fazenda “São João de Pelotas”, mas tanto o pai, como o marido, possuíam casa em Lages, para onde a família se deslocava nas datas festivas.
Casou-se aos 14 anos, teve o pai assassinado aos 19, aos 62 ficou doente das faculdades mentais, faleceu aos 81. Teve 10 filhos e foi, sem dúvida, uma das mais ricas proprietária de terras do município de Lages que, na época, abrangiam  também os atuais municípios que formam a Associação Serrana dos Municípios (AMURES): nada menos que quatrocentos e cinqüenta milhões de metros quadrados, desde terras de cultivo em São José do Cerrito e em Três Barras, em Imaruí, até as de criação  de gado, como as do “ Pinheirinho” e “Santana”em Lages, e as de São Joaquim: “Varginha” (entre Cruzeiro e Bom Jardim), “Posto” e a maior de todas, domicílio da família, “São João de Pelotas”, que ia da região do Arvoredo, iniciando, segundo a tradição, no “Morro do Vento”, até a barra dos rios Lavatudo e Pelotas. Isso significa que essa fazenda abrangia a maior parte das terras do atual “Distrito de São João de Pelotas”.
Ismênia teve sua herança nessa propriedade, que na sua época de menina e adolescente pertencia a seu pai, Inholo e se chamava Fazenda “São João. Com o tempo, João Ribeiro foi comprando dos demais herdeiros todas as terras, de modo que já  em 1858 pôde construir uma nova sede, toda  em basalto, menos a casa, construída de tijolos, às taipas ciclópicas que ainda hoje, 153 anos depois, em belíssimas ruínas, atestam a opulência do que foi essa propriedade. As taipas mediam cerca de 1,75m de altura por 1m de espessura.
Ismênia e seus três irmãos, Maria Benta, Marcos e Maria Magdalena eram filhos de pais amasiados, o que, em época de muito preconceito, deve ter causado grandes problemas para a família na educação dos jovens. Mais ou menos em 1838 separou-se o casal, tendo Inholo reconhecido oficialmente os filhos e os conservado em sua companhia,  na Fazenda “São João” . Em 1840, casa-se com a viúva Cândida dos Prazeres Córdova, com quem teve uma filha, Júlia. A madrasta morre prematuramente em 1845, ficando Inholo com os cinco filhos. É o ano do casamento de Ismênia. Em 1850, quando tinha apenas 19 anos, mas já com quatro anos de casada, o pai é assassinado por escravos da própria fazenda, tendo a cabeça esmigalhada com o olho de um machado. Seu marido é nomeado, pelo juiz de órfãos, curador dos irmãos menores, Marcos de 15 anos e Maria Magdalena de 17. A irmã mais velha, Maria , 21 anos, também já estava casada com José Lins de Córdova.
Ismênia era neta paterna de Matheus José de Souza e de Clara Maria de Athayde, ele um contemporâneo de Correa Pinto na fundação de Lages em 1771, onde haviam chegado, porém, em 1766. Açoriano da Ilha Terceira, aportou no Brasil no Rio de Janeiro, onde casou  e teve quatro filhos, vindo para o sul após a morte da mulher com os dois filhos homens. Comprou a “Fazenda do Socorro” e outras propriedades na região  de Bom Jardim. Foi vereador, juiz ordinário e pecuarista na comarca de Lages, sempre labutando na Política, com vistas ao desenvolvimento de sua terra de adoção. Teve de seu casamento com Clara Maria de Athayde, lageana, sete filhos, que deram origem  a importantes famílias serranas:
1 – Balduína Maria de Souza(1787 ou 1788-1850), c.c.Antônio Lins de Córdova;
2- Maria Benta de Souza(1790- 1857), c.c. João da Silva Ribeiro “Sênior”;
3- Matheus José de Souza Júnior (1792- 1873), c.c.Ana Maria do Amaral;
4- Manoel Rodrigues de Souza ( 1796 -1868), c.c. Anna Maria de Lima;
5 – João Baptista de Souza, INHOLO, (1800- 1850) casado maritalmente com Maria Gonçalves do Espírito Santos, e em 1840 com Cândida dos Prazeres Córdova;
6 –Maria Magdalena de Souza (1803 -   ?), c.c.Joaquim Antunes de Oliveira;
7 – Francisco José de Souza (1807 – 1884) c.c. Anna Maria de Saldanha.
João Ribeiro (Junior), bem jovem, inicia uma prestigiosa carreira política. Em 1º de abril de 1873, é o presidente do Conselho Fiscal do grupo de fazendeiros que, liderados por Manoel Joaquim Pinto, funda a Freguesia de São Joaquim da Costa da Serra, emancipada de Lages em 5 de maio de 1886. Sob sua orientação e apoio, o cunhado e tutelado, Marcos Baptista de Souza, torna-se também um dos chefes do Partido Republicano na região, sendo escolhido Secretário dos trabalhos de fundação e instalação da nova freguesia. João Ribeiro tem 54 anos, Marcos, 40. Este, casado com Maria Rodrigues de Andrade, gaúcha, com ela tem sete filhos, entre os quais uma filha, Cândida dos Prazeres Batista de Souza, que vem a se casar com um dos dez filhos  de João/Ismênia,  primo-irmão, João Baptista Ribeiro de Souza, pais de Enedino Batista Ribeiro,um dos primeiros genealogistas e historiadores da Região Serrana, c.c. Lydia Palma  Ribeiro, pais desta pesquisadora. Marcos viria a se tornar, igualmente, um grande pecuarista, dono da “Fazenda São Pedro”, no Arvoredo, São Joaquim, e “Santa Maria”, em Bom Jesus,RS, residência da família.
Na campanha senatorial de 1886, João Ribeiro, um dos três candidatos por Santa Catarina, perde, por cento e vinte e três votos, para o Visconde de Tauney, escritor conhecido nacionalmente.
Uma verdadeira senhora de fazenda, Ismênia dirige com determinação e eficiência a educação dos filhos e o bom andamento de todas as propriedades da família, coordenando os escravos e peões com mão firme, participando da vida política do marido, recebendo nas fazendas e em suas casas de Lages e São Joaquim os amigos, parentes e correligionários. Aos 62 anos, em 1883, adoece das faculdades mentais, ocasionando grande sofrimento e transtorno à vida familiar e à direção da vida econômica e política do marido.
Em 1891, João Ribeiro é eleito segundo prefeito de São Joaquim. Porém, enfermo e acabrunhado com a doença da companheira de toda a vida, não termina o seu mandato. Morre na “Fazenda do Limoeiro”, na Coxilha Rica, de propriedade de seu genro, Moysés da Silva Furtado, no dia 10 de maio de 1894, aos 78 anos. 
Depois de muitos sacrifícios para cuidar da mãe, transportada a cada dois meses da casa de um filho para a de outro, decidem estes estabelecê-la em sua residência de Lages, onde  continuam a se revezar para atendê-la. Esse périplo dura vinte e oito anos, terminando em 1º de setembro de 1912, com a sua morte.
A tradição política da estirpe, porém, não morre com ela; permanece nas gerações seguintes, formando homens líderes em suas comunidades e mulheres fortes, talhadas para companheiras de homens desse jaez. Alguns exemplos:
-         a filha, BELISÁRIA RIBEIRO DO ESPIRITO SANTO, casada com Cezário Joaquim do Amarante, torna-se a quarta Primeira-Dama de São Joaquim, pelo espaço de vinte e oito anos, de 1898 a 1926;
-         o neto, BOANERGES PEREIRA DE MEDEIROS, filho de sua filha Ignês Batista Ribeiro, torna-se o quinto Prefeito de São Joaquim, no período 1926 a 1930;
-         o trineto, DÉCIO RIBEIRO, torna-se Prefeito de Lages na gestão de 1997 a 2000;

Mesmo quando não exercem cargos eletivos, os descendentes de JOÃO e ISMENIA continuam a tradição de liderança, honra e espírito comunitário de seus maiores. 

FILHOS DE JOÃO RIBEIRO E ISMÊNIA:

  1. EMÍLIA BATISTA RIBEIRO
c.c. Moysés da Silva Furtado

  1. IGNÊS BATISTA RIBEIRO
c.c.  1º : Francisco Pereira de Medeiros
2º : Inácio Sutil de Oliveira

  1. JÚLIA BATISTA RIBEIRO
c.c. Luiz José de Oliveira Ramos Júnior

  1. AFFONSO DA SILVA RIBEIRO
c.c Maria Umbelina Ribeiro Branco

  1. MARIA BENTA RIBEIRO
c.c. Fermino José Trindade Branco( irmão de Maria Umbelina)

  1. ANA MARIA BATISTA RIBEIRO
c.c. 1º :     ?
2º :Manoel Inácio Velho

  1. JOÃO BAPTISTA RIBEIRO DE SOUZA
c.c. Cândida dos Prazeres Batista de Souza

  1. MARIA DOS PRAZERES RIBEIRO
c.c. João Batista de Souza Neto

  1. BELIZÁRIA RIBEIRO DO ESPIRITO SANTO
c.c. Cesário Joaquim do Amarante

  1. CECÍLIA BATISTA RIBEIRO
c.c. Vicente Antônio de Moraes