segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ismênia Palma – Exemplo de Bondade


            ISMÊNIA PEREIRA MACHADO foi casada com Ignácio da Silva Mattos, e nasceu em 1858 em Santana, atual Urupema, naquele tempo município de São Joaquim.
Pai de Ismênia: Leonel Caetano Machado (faleceu 05.11.1897), filho de Antonio Caetano da Silva Machado e de Ismênia Muniz de Saldanha (1803-1888) “D. Yayá”.
Mãe de Ismênia: Florinda Pereira Machado (Pereira de Jesus em solteira), filha de Manoel Pereira da Cunha (mais conhecido como “Pereira de Medeiros”, com apelido de “Manduca Pereira” – falecido em 1858) e de Ignácia Maria de Saldanha (“Vó Inácia” – nascida em 1814, falecida em 03.10.1904) com 90 anos. Era, pois, Ismênia, bisneta de João da Silva Ribeiro “Sênior” e Maria Benta de Souza, os pais de Ignácia Maria de Saldanha.
            Ismênia e Ignácio nasceram ambos em 1858 e faleceram com um ano de diferença, ela em 16.09.1934 (aos 76 anos) e ele em 15.07.1935 (aos 77 anos). Foram pais de 16 filhos, a “Família Palma”, de renomado nome até hoje na região e no Estado. Dentre eles, temos Lydia Palma Ribeiro, c. c. Enedino Batista Ribeiro, pais da Família “Palma Ribeiro”, residente em Florianópolis.
            A Família Palma sempre viveu na “Fazenda das Palmas” (64.680.000 m2, a 16 km da cidade de São Joaquim. A sede da fazenda ficava às margens do rio Antonina, razão pela qual foi chamada também “Fazenda Antonina”, pelas gerações mais recentes).
            O texto abaixo foi escrito por Joaquim Galete da Silva, filho de Prudente Cândido da Silva e de Cândida Palma Cândido.  Esta era filha de Ignácio da Silva Mattos e Ismênia Pereira Machado. Galete era considerado historiador da Família Palma, tendo pesquisado e escrito muitos textos sobre ela.


Ismênia Palma – Exemplo de Bondade
(Joaquim Galete da Silva)

         Não tivemos a ventura de conhecer nossa avó materna, de quem falaremos a seguir por informações colhidas com os filhos, netos e pessoas que com ela conviveram.
          D. Ismênia era uma pessoa boníssima, como poucas o são. Essa é a opinião generalizada das pessoas que a conheceram. Não alterava a voz para ninguém, tratava a todos com igualdade, fosse pobre ou fosse rico. Era bastante determinada e correta na educação dos filhos, especialmente na das mulheres, às quais ensinou a trabalhar e a ser excelentes donas de casa. Tinha por hábito passar cafezinho depois do almoço, o que era feito em rodízio, a cada semana por uma das filhas, auxiliada pelas empregadas. Não fumava, hábito que adquiriu com a morte de um dos irmãos, morte que a abalou profundamente.
        Sua bondade pode ser medida por uma atitude tomada a certa altura da vida, quando descobre que Manoel Inácio Delina era filha natural de seu esposo. Tendo chamado Manoel Inácio, disse-lhe: “De hoje em diante você será tratado aqui como filho; você também é filho.” A mãe de Manoel Inácio era agregada na fazenda; a ela continuou dando o mesmo tratamento de antes, como se nada houvera. Os tecidos comprados serra abaixo para fazer roupas para os filhos passaram a ser distribuídos em igualdade com Manoel Inácio, que também começou a dormir onde dormiam os outros filhos. Até então dormia no setor dos agregados. Antes de morrer, pediu: “Vocês deem alguma coisa para o Manoel Inácio, pois ele também é filho”. Que belo exemplo! Ismênia Palma tratava os peões da fazenda com um carinho especial, como tratava os filhos. Até os cachorros, para serem tirados de dentro da casa por ela, o eram com um jeito carinhoso, sem destratá-los, como é comum de se ver.
       Na fazenda Antonina, sede da Fazenda das Palmas, assim denominada por causa do rio do mesmo nome que ali passava, carneava-se uma vaca a cada quinze dias; velas eram feitas uma vez ao ano, sempre numa média de trezentas dúzias, o suficiente para o consumo de um ano. Essas e todas as demais atividades dessa grande propriedade eram coordenadas pela dona da casa.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Inácio Palma - Homem Franco e de Personalidade

(Joaquim Galete da Silva[i])


       INÁCIO PALMA, homem franco e de personalidade forte, era também homem de muita coragem. Os filhos tinham por ele um grande respeito, mesmo depois de adultos e casados. Gostava que as filhas se apresentassem bem vestidas na sociedade. Para que isso acontecesse, o filho José, mais acostumado a viajar, fazia compras de tecidos e roupas finas em Porto Alegre e no sul do Estado. Em Laguna eram feitos os enxovais quando do casamento das filhas, que aconteceram todos eles na Fazenda Antonina, ou no Solar dos Palmas, na cidade, perto da Igreja Matriz de São Joaquim. Inácio Palma era muito brabo e quando se enfurecia somente ouvia a esposa, por quem tinha muito respeito e a quem ouvia quando estava incomodado. “Ismêndia”, como dizia, tinha um jeito especial de acalmá-lo. Revólveres e facas eram as coisas de que mais gostava. Quando chegava alguém com revólver ou faca na fazenda, ia dando um jeitinho de pedir para ver. As suas facas de carnear eram cuidadíssimas, sempre muito afiadas, serviço que fazia pessoalmente.
      Gostava, e muito, duma “caninha”, tinha sempre uma cachacinha guardada. Era homem de estatura média, porém, encorpado, forte. Excessivamente franco, não mandava recados e dizia na hora, sempre, sem deixar para depois, o que queria dizer, fosse a quem fosse.determinava com sabedoria e conhecimento as lidas da fazenda. Mesmo sendo muito enérgico com os empregados, era por todos bem-quisto. Ao lado da austeridade e da franqueza, tinha qualidades importantes, muito leal. Entre os mais considerados estava o Velho João Fermino. Não admitia chamar qualquer pessoa pelo apelido. “Lotinha” (Belmira) e “Nenzinha” (Alencarina) eram chamadas por todos pelo apelido, mas não por ele que só as chamava pelo nome de batismo.
       Gostava imensamente de música. Sempre que a família vinha para a cidade, a fim de passar as festas natalinas, ou para os “bailes de partidas” no Clube Astréa, era visitada pela “Bnada Mozart Joaquinense”, que era muito bem recebida por todos, especialmente pelo velho Inácio que pedia, muitas vezes: “Toquem mais uma...”. E insistia sempre: “É cedo, fiquem mais um pouco, toquem mais umas modas...”. Na fazenda, tinha por hábito acordar as pessoas com alguma música de gaita-ponto executada pelo Manezinho “Perna Torta” que morava na propriedade. Também o fazia tocar durante a ordenha das vacas, alegando que elas se distraíam com a música e davam mais leite. Os filhos todos foram amantes de música, assim como os netos e as gerações seguintes.
       Dono de uma grande fazenda, de sessenta e quatro milhões de campo, deixou uma herança razoável a cada um dos dezesseis filhos. INÁCIO PALMA perdeu a mãe quando tinha apenas cinco anos de idade. Tendo seu pai casado em segundas núpcias, foi criado pelas empregadas da Fazenda das Palmas, do pai. Com apenas doze ou treze anos já tinha perfeita noção do que era a “lida” de uma fazenda, daí, talvez, a razão principal de ter se tornado um homem enérgico e determinado. Caprichoso no vestir. Tinha para o seu uso exclusivo um cavalo de sua “encilha”, que só era montado por outra pessoa em casos especiais, como, por exemplo, quando era visitado pelo amigo, o cel. Vidal Ramos, o que, aliás, acontecia frequentemente. Quando o “Velho  Vidal” chegava, perguntava-lhe: “Como vai você lá no governo? Não estão te roubando? Precisa prender essa “ladrãozada” toda, se não você se desmoraliza!”. (Vidal Ramos aqui citado é o pai de Nereu e Celso Ramos, fazendeiro na Coxilha Rica, depois interventor do Estado e senador da República). Inácio Palma gostava de política, tendo se tornado prestigioso chefe político em São Joaquim.



[i] Joaquim Galete da Silva é filho de Prudente Cândido da Silva e de Cândida Palma Cândido. Galete nasceu em 06.06.1931. Era neto de Inácio da Silva Mattos e Ismênia Pereira Machado. Era considerado pelos familiares, historiador da família Palma. 

O texto acima postado foi escrito por Galete, contudo, ele está incompleto, pois a outra parte não foi encontrada.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ancestrais da Família Palma - continuação

F 1.4 – MARIA ANTONIA DE JESUS ou MARIA PALHANO DE JESUS, conhecida como “Mariazinha” (nasc. 07.03.1817), c.c. ANTONIO DA SILVA MATTOS, conhecido como Tonico das Palmas (nasc. 12 de outubro de 1830ii – falec. 15 de junho de 1912i), filho de João Zeferino da Silva Mattos (1799 - 1843, assassinado por um filho), e de Anna Joaquina da Conceição (falec. 1881).

Casamento de João Zeferino e Anna Joaquina: 20.05.1820.

Assinatura de Antonio da Silva Mattos.

            Maria Antonia de Jesus, “Mariazinha”, foi a 1ª esposa de Antonio da Silva Mattos, e era conhecida por sua beleza invejável. Em 2ªs núpcia, Antonio da Silva Mattos casou-se com Francisca Rosa de Arruda. O casamento aconteceu em 22.04.1890. Francisca era viúva de João Rodrigues de Souza, filho de Manoel Rodrigues de Souza (1796 -1868) e de Anna Maria de Lima, donos da Fazenda Bom Sucesso, em São Joaquim.
Bens de raiz de Antonio da Silva Mattos[i]:

1- Uma gleba de campos e matos na FAZENDA DA ESTÂNCIA DO MEIO, com área de seis milhões de m2;
2- Uma gleba de campos e matos no fundo do ALECRIM, começando suas divisas na costa do RIO ANTONINA, tendo como confrontantes, ANTONIO DA SILVA RIBEIRO e LEOPOLDINO THOMAS DE SOUZA;
3- Uma gleba de campos e matos na FAZENDA DA ILHA e RINCÃO DO ALECRIM, com área superficial de 18 milhões de m2 mais ou menos, existindo na mesma gleba mais uma área de mais 2 milhões, setecentos e sessenta e três mil e setenta e três m2, pertencentes ao herdeiro IGNÁCIO DA SILVA MATTOS, obtidos no inventário de sua mãe, MARIA PALHANO DE JESUS (“Mariazinha”).
4- Uma casa de telhas e suas benfeitorias, menos os terrenos edificados no RINCÃO DO ALECRIM, na última gleba descrita;
5- Uma gleba de campos e matos na Fazenda Bom Sucesso no lugar denominado FORQUETO e TAIPINHA, confrontando pelo sul com Polycarpo Caetano de Souza e herdeiros de Manoel da Costa Loureto. Pelo norte com Hippolito da Silva Mattos, Manoel Godinho dos Santos, Alfredo Machado de Souza. Pelo Oeste com LÓCIO DE SOUZA E OLIVEIRA e Hippolito da Silva Mattos, contendo esta área 24 milhões , 327mil, 301 m2, no valor de 1:000$000 (um conto de réis);
6- Uma gleba de campos e matos na FAZENDA BOM SUCESSO, no lugar denominado JARARACOÇU, confrontando pelo Sul com herdeiros do finado Ten. Cel. JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA, PAULINA MARIA Joaquina, Manoel Severino da Luz, .............. Francisco de Macedo e Manoel Saturnino de Souza e Oliveira. Pelo Oeste com Lócio de Souza e Oliveira, Hippolito da Silva Mattos. Pelo NORTE, com Polycarpo Caetano de Souza. Pelo Oeste com os herdeiros de Manoel Costa Loureto. Contém esta área 10 milhões, 398 mil, 319 m2, mais duas glebas no valor de 1 conto de réis, cada uma;
- Uma casa coberta de telhas e todas as benfeitorias na Fazenda FORQUETA;
- Duas partes de terras agrícolas no município de Tubarão, no lugar denominado ROCINHA, havidas por herança de pais e sogros;
- Uma parte de terras agrícolas ao norte do “RIO PASSA DOIS”, na frente da “ROCINHA”, também havida por herança;
- Uma casa coberta de tabuinhas com suas dependências, edificada nesta villa, na Praça Cel. João Ribeiro;
- Uma parte na casa do herdeiro Antonio Mariano Teixeira Brasil, nesta Villa, na Rua Manoel Joaquim Pinto, separada na legítima do mesmo Brasil para pagamento de um documento firmado por D. Francisca Rosa, no valor de cinquenta mil réis.

 
Filhos de Maria Antonia de Jesus e Antonio da Silva Mattos: 
N 1.4.1 – IGNÁCIO DA SILVA MATTOS, conhecido na comunidade como “Inácio Palma”, nome, porém, não adotado oficialmente (nasc. 1859 – falec. 15.07.1935, com 77 anos), c. c. ISMÊNIA PEREIRA MACHADO (falec. 16.09.1934, aos 76 anos).
Casamento de Inácio e Ismênia: 23.02.1886[ii].
 Ismênia Pereira Machado (Ismênia Palma) e Inácio da Silva Mattos (Inácio Palma). Fotografia tirada um dia depois do casamento ocorrido em 29.02.1886 (foto de 30.02.1886). (Urupema, Dist. de S. Joaquim). Foto fornecida por Joaquim Galete da Silva.



    Inácio Palma faleceu na sua Fazenda Antonina, por volta das 18 horas. “A noite de seu velório ficou assinalada pela passagem do fenômeno grandioso e sempre sugestivo de um eclipse total da Lua, que teve início logo depois das 24 horas e só terminou ao clarear do dia 16” (RIBEIRO, 1973). Inácio foi sepultado no cemitério público da cidade de São Joaquim.
Inácio Palma foi sempre fazendeiro muito rico que mantinha na sua grande estância da Antonina para mais de duas mil cabeças de bovinos, muares, cavalares, ovinos e suínos da melhor qualidade; quando se fez a medição de sua fazenda, constatou-se uma área de cerca de sessenta e seis milhões de metros quadrados, livres de ônus de qualquer natureza; por ocasião de sua morte, o espólio do casal passou para seus filhos legítimos, livre e desembaraçado de dívidas.
Prestigioso chefe político no município de São Joaquim, tendo se destacado, com seus filhos, em diversas campanhas políticas, destacadamente na campanha da Aliança Liberal e na Revolução de 1930, com a participação de alguns de seus filhos na luta armada.
Amante de seu torrão natal (S. Joaquim) e interessado na solução de seus problemas, como prova o seu nome na lista dos Conselheiros Fiscais, na ATA de Fundação da cidade de São Joaquim no dia 1º de abril de 1873. Nessa recuada época já consta de documento público o nome de Inácio Palma, ou melhor, Inácio da Silva Mattos, jovem com menos de 20 anos de idade, trabalhando pelo progresso de sua terra natal (RIBEIRO, 1973).
   Inácio Palma possuía uma casa na Fazenda Antonina, conhecida como Solar dos Palmas. A Fazenda recebeu esse nome por encontrar-se à beira do Rio Antonina, próximo da cidade de São Joaquim[iii].
Ignácio recebeu de herança conforme o inventário do pai:
1-      Uma gleba de terra na FAZENDA DA ILHA, Rincão do ALECRIM, começando a primeira gleba no lado leste, com área superficial de 18.6633.050 m2. Recebeu também na mesma região mais terras, havidas por herança de sua mãe. Valor: 18:000$000;
2-      Uma casa coberta de telhas, com suas benfeitorias, menos os terrenos edificados no Rincão do Alecrim.
3-      Recebeu uma parte na casa dos herdeiros do finado Antônio Mariano Teixeira Brasil, nesta vila, na Rua Manoel Joaquim Pinto, separada no inventário do mesmo Brasil. Este cidadão era devedor do espólio.

Filhos de Ignácio da Silva Mattos e Ismênia Pereira Machado:
BN 1.4.1.1 – EULÁLIA PEREIRA DA SILVA;
BN 1.4.1.2 – LEONEL PALMA;
BN 1.4.1.3 – ANTONIO PALMA;
BN 1.4.1.4 – JOSÉ PALMA;
BN 1.4.1.5 – FRANCISCO PALMA;
BN 1.4.1.6 – JOÃO PALMA;
BN 1.4.1.7 – CAETANO PALMA;
BN 1.4.1.8 – HERMELINO PALMA;
BN 1.4.1.9 – AVELINO PALMA;
BN 1.4.1.10 – OTÍLIA PALMA;
BN 1.4.1.11 – MARIA IGNÁCIA PALMA;
BN 1.4.1.12 – FLORINDA PALMA;
BN 1.4.1.13 – JOAQUINA PALMA;
BN 1.4.1.14 – ANNA PALMA;
BN 1.4.1.15 – LYDIA PALMA;
BN 1.4.1.16 – CÂNDIDA PALMA.
Mais detalhes sobre esses filhos em uma próxima postagem.
Segundo crônica familiar, Inácio Palma tinha também quatro filhos naturais: Manoel Inácio Delina, uma irmã de Delina, Gaspar Ribeiro e Veneranda Cleestadt, mais tarde esposa de Josué Cassão. Manoel Inácio Delina é o mais velho de todos os filhos de Inácio Palma, concebido quando era ainda solteiro. Ele seria filho de Inácio Palma com Adelina, uma agregada da Fazenda das Palmas. Reconhecido como filho pela esposa de Inácio Palma, Ismênia, esta deu a ele tratamento igual ao que dispensava aos demais filhos.

N 1.4.2 – CÂNDIDA MARIA (ou MARIA CÂNDIDA) DA SILVA MATTOS (“Tia Candinha” ou “Mãe Candia”) (nasc. 03.06.1856, bat. 19.10.1856[iv] – falec. 27.08.1938[v],ii), c. c. MANOEL JOSÉ PEREIRA (1846 – 23.07.1924ii), filho de Manoel José Pereira da Cunha (ou de MEDEIROS), conhecido como “Manduca Pereira”, e de Ignácia Maria de Saldanha (filha de João da Silva Ribeiro [1787-1868] e Maria Benta de Souza, filha de Matheus José de Souza e de Clara Maria de Athayde, os fundadores da Família Souza em Santa Catarina).
Casamento: 30.11.1874[vi].
Fazendas: do Cedro e Fazenda Paisano, que foram compradas por José Pereira de Medeiros, c.c. Vicência Rosa de Jesus, naturais de Aririú, e pais de Manduca Pereira.

Cândida Maria da Silva Mattos.
                    A herdeira Cândida Pereira da Silva, além de muitos semoventes, recebeu muitas terras, na Estância do Meio, no Alecrim, começando no Rio Antonina, continuando pela Fazenda da Ilha.
Segundo a crônica familiar era dona de toda a região hoje conhecida como MONTE ALEGRE.

Filhos[vii]:
BN 1.4.2.1 – MARIA INÁCIA PEREIRA DA SILVA, c.c. Manoel Arruda (Maneco), filho de João de Deus Pinto de Arruda e de Carolina Moniz de Saldanha;
BN 1.4.2.2 – CONSTÂNCIA PEREIRA DA COSTA, c.c. Augusto Vieira da Costa, filho de Policarpo Luiz Vieira e Francisca Emília da Costa;
BN 1.4.2.3 – ANA (Sinhana), c.c. Elisiário Cascaes;
BN 1.4.2.4 – CECILIA PEREIRA DA SILVA, c.c. Antônio Ezírio Rodrigues, filho de Ezírio Bento Rodrigues Nunes e Vicência Pereira;
BN 1.4.2.5 – MINERVINA PEREIRA DA SILVA, c.c. Garibaldino Velho, filho de Antão de Paula Velho e de Maria Adelaide Ribeiro do Amaral;
BN 1.4.2.6 – BELISÁRIA PEREIRA DA SILVA, c.c. Inácio Pereira de Medeiros, filho de Francisco Pereira de Medeiros e de Ignês Baptista Ribeiro;
BN 1.4.2.7 – MARIA BENTA PEREIRA DA SILVA, c.c. Emilio Benevenuto Ribeiro, filho de Manoel Bento Ribeiro e Felicidade Maria Rodrigues;
BN 1.4.2.8 – JOÃO CÂNCIO PEREIRA, c.c. Anália Goulart, filha de Francisco da Silveira Goulart e Guilhermina da Silva Mattos;
BN 1.4.2.9 – ANTÔNIO PEREIRA SOBRINHO, c.c. Dulce do Amaral Velho, filha de Antão de Paula Velho e de Maria Adelaide do Amaral Velho. Antônio Pereira tornou-se o 9º prefeito de São Joaquim (de 1935 a 1936).

Referências

RIBEIRO, Enedino Batista. Inácio da Silva Mattos. Caderno datilografado, 1973.




[i] Inventário Judicial sem Testamento de Antonio da Silva Mattos, 1912.
[ii] Banco de dados de Enedino Batista Ribeiro.
[iii] Informações de Joaquim Galete da Silva, historiador da Família Palma.
[iv] Certidão de batismo de Cândida da Silva Mattos, 1856.
[v] Dado de Joaquim Galete da Silva.
[vi] Certidão de casamento de Manoel José Pereira e Cândida da Silva Mattos, 1874.
[vii] SCHNEIDER, Ismênia Ribeiro. O voo das curucacas: estudo genealógico de famílias serranas de Santa Catarina. Florianópolis: Letra Editorial, 2013.