Ismênia Ribeiro Schneider
Cristiane Budde
Martinho é filho de Antônio
Haro dos Anjos e de Sílvia Brasil
(de Haro)[[iii]]
. Aqui é importante ressaltar que em diversas biografias encontradas
sobre o pintor (Correa Neto, 2007; Mattos, Correa Neto & Andrade Filho,
2007), o nome de seu pai consta como sendo Antônio Lopes de Haro, na verdade
seu tio-avô, como veremos mais abaixo. O nome correto é comprovado por fontes
primárias, como a certidão de nascimento e de óbito de Martinho (agradecemos a
Rogério Palma de Lima pelo envio das mesmas).
Esta correção histórica se faz necessária pelo rigor genealógico.
Retomando a sequência de filiação, Antônio Haro dos Anjos
(pai de Martinho), por sua vez, é filho de Leovegildo Pereira dos Anjos e de
Celina Lopes de Haro[[iv]].
Celina é filha de Paulo Lopes de Haro (natural da Ilha de
Santa Catarina[[v]])
e de Cantalícia Salvatella (natural de Cisplatina[v], atual Uruguai
– falec. 30/06/1876[[vi]],
Lages-SC). Celina tem como irmão Antonio Lopes de Haro, portanto,
tio-avô de Martinho, que por alguma razão de confusão histórica com os nomes,
foi dado como o pai do pintor.
Paulo Lopes de Haro é filho de Felix Lopes d’Haro e de
Julianna Mansan. Cantalícia Salvatella é filha de Mariano Salvatelha e de
Manuela Martins[v].
Leovegildo, por sua vez, é filho de Generoso Pereira dos
Anjos (Filho) (1831 – 08/08/1871[[vii]])
e de Anna Barbosa da Silva. Ele, filho de pai com o mesmo nome, Capitão Generoso
Pereira dos Anjos (Sênior) (1804, São Paulo – 21/10/1856, Lages-SC[[viii]]),
e de Senhorinha Dias Baptista[xiv]. Generoso (Sênior) era negociante
e filho de João Manoel Pereira e de Luiza Joaquina de França[xiv].
---x---
Nota: Também são filhos do casal Paulo Lopes de Haro e Cantalícia
Salvatella:
1 – CANTALÍCIA LOPES DE HARO (1843 – 17.12.1918[[ix]]),
c.c. Alexandre José da Rosa.
2 – CARMEM LOPES DE HARO,
c.c. João Francisco de Figueiredo.
3 – HORÁCIO LOPES DE HARO (nasc. 18/01/1847,
Tubarão-SC[v]), c.c.
1ª núpcias : Emiliana Antunes Lima,
filha de Lourenço Antunes de Lima (falecido em Lages em 1873) e de Maria
Angélica da Conceição (falec. 1893).
Casamento de
Horácio/Emiliana: 17/08/1875[[x]].
2ª núpcias: Maria da Conceição Velho
Medeiros, filha de Pedro Francisco de Medeiros e de Maria Antonia Velho.
4 – ANTÔNIO
LOPES DE HARO (1861 – 30/08/1938[[xi]]),
c.c.
1ªs núpcias: Laura Nunes Pires.
2ªs núpcias: Carlota Ribeiro Baptista
(1865 – 05/08/1917), filha de Matheus Ribeiro de Souza e de Maria Magdalena
Batista de Souza (1833 – 21/11/1867).
5 – CELINA
LOPES DE HARO, c.c. Leovegildo Pereira dos Anjos, filho de Generoso Pereira
dos Anjos (Filho).
---x---
Batismo de Martinho de Haro (agradecimento a Rogério Palma de Lima) (clique na imagem para ampliar). |
Registro civil de nascimento de Martinho de Haro (agradecimento a Rogério Palma de Lima) (clique na imagem para ampliar). |
Óbito de Martinho de Haro (agradecimento a Rogério Palma de Lima). |
Matrimônio de Martinho de Haro e Maria Palma, 23 de maio de 1938, pág. 1. (Agradecimento a Rogério Palma de Lima) (clique na imagem para ampliar). |
Matrimônio de Martinho de Haro e Maria Palma, 23 de maio de 1938, pág. 2. (Agradecimento a Rogério Palma de Lima) (clique na imagem para ampliar). |
----x----
ANTONIO
HARO DOS ANJOS casou-se com SILVIA BRASIL, filha de Antonio Mariano
Teixeira Brasil (1842 - 09/09/1903[[xii]])
e de D. Ana Maria Rabelo Brasil (“D. Aninha”). Antônio Mariano Teixeira Brasil
foi Capitão honorário do exército[[xiii]]
e escrivão no Tabelionato de Lages, por volta de 1884[[xiv]].
Casamento: 03 de fevereiro de 1907,
São Joaquim-SC[[xv]].
Filhos
de Antonio e Sílvia:
F1 – MARTINHO DE HARO (nasc. 11/11/1907[[xvi]],
São Joaquim-SC – falec. 23/05/1985,
Florianópolis-SC[xvii]), c.c. Maria Palma (30/11/1914[xviii]), filha de Antônio Palma e de Belmira Rodrigues Palma (Lotinha).
F2 – RUBENS DE HARO (nasc. 25/09/1912[xiv]).
F2 – RUBENS DE HARO (nasc. 25/09/1912[xiv]).
F3 – NATÁLIA DE HARO.
F4 – ANITA DE HARO.
F5 – LOURDES DE
HARO.
---x---
Biografia de Martinho de Haro (1907 – 1985)
(Segundo
Ylmar Corrêa Neto*)
[...]
Passa a infância e a adolescência
entre São Joaquim, Lages e Campos Novos, municípios do Planalto Serrano
Catarinense, onde demonstra, desse cedo, talento nato para o desenho. Em Campos
Novos desperta o interesse do escritor Othon Gama D’Eça, então juiz de Direito
local, e do desembargador José Boiteux, que promovem sua primeira exposição
individual. Vinte e sete quadros com título como “Sobrado Colonial”, “No
pouso”, “Tapuia” ou “Jogadores” são expostos em 1927 no Salão do Conselho
Municipal de Florianópolis. Graças ao patrocínio do governador Adolpho Konder,
o adolescente Martinho é enviado ao Rio de Janeiro para aperfeiçoamento na
Escola Nacional de Belas Artes, sendo aprovado no concurso de admissão daquele
mesmo ano.
Seguem-se anos de formação
acadêmica, como aluno de Cunha Melo, Rodolfo Chambelland e Henrique Cavalleiro.
A partir de 1928 participa dos salões de Belas Artes, sendo agraciado com
menção honrosa de 1º grau na exposição de 1930, com “Mocinha de Subúrbio”;
medalha de bronze em 1933, com um retrato do caricaturista Álvarus, e medalha
de prata em 1934, com “Tocador de Acordeon”. No Salão de 1937 recebe o maior
prêmio da pintura acadêmica brasileira, o de Viagem ao Exterior, com “Depois do
Rodeio”. Ainda no Rio de Janeiro colabora com Eliseu Visconti na pintura do
friso do proscênio do Teatro Municipal e com Timóteo da Costa na Igreja de
Nossa Senhora da Pompéia, no Engenho Novo. Simultaneamente às atividades da
academia, Martinho se interessa pela arte moderna, sendo o único aluno a expor
na sessão moderna do Salão de 1931, dito revolucionário. Participa do Salão de
Vanguarda do Palace Hotel e se aproximam do Núcleo Bernardelli, ao lado de
Lechowsky, Pancetti, Dacosta, Sigaud e Tenreiro.
O Prêmio de Viagem ao Exterior o
leca à Académie de la Grand Chaumière,
em Paris. Pouco antes de partir, casa-se em 23 de maio de 1938 com Maria Palma,
conterrânea de São Joaquim. Na capital francesa estuda com Othon Friesz,
fovista histórico, então cezannista; convive com Di Cavalcanti, Noemia Mourão,
Mario Pedrosa e Teruz e frequenta museus e exposições (Picasso, Marquet,
Vlaminck, Derain). Sua permanência foi abruptamente encurtada pela guerra em
1939, impossibilitando as planejadas viagens à Holanda e à Itália. Ainda em
Paris, em 1939 nasce Rodrigo, seu primeiro filho e futuro pintor. No Brasil
nascem Sílvia, Martim Affonso, André e Isolda.
De volta ao Brasil, fixa-se em
Santa Catarina, inicialmente em São Joaquim, mas opta definitivamente por
Florianópolis a partir de 1942. Nos anos 1930 notabiliza-se pela pintura de
retratos, nus e tipos regionais, e nos anos 1940 passa a representar a paisagem
local. A araucária joaquinense vai sendo substituída pelo casario e marinhas
florianopolitanas; os temas gaúchos, pelas trabalhadoras dos engenhos de
farinha de mandioca do interior da Ilha de Santa Catarina.
Auto-exilado em um ambiente
provinciano, vive de retratos, de aulas de desenho nos atuais Instituto
Estadual de Educação e Centro de Educação Tecnológica (CEFET), e de encomendas
oficiais, como os 17 murais da Legião Brasileira de Assistência, de 1945,
representando a Arca de Noé, o Negrinho do Pastoreio e folguedos infantis. O
isolamento lhe permite consolidar os anos de aprendizado e desenvolver sua
linguagem particular, lírica e contemplativa.
A arte moderna só chega à Santa
Catarina em 1948, com a “Exposição de Pintura Contemporânea” trazida por
Marques Rabelo. Entre Segall, Portinari, Di Cavalcanti ou Iberê Camargo;
Derain, Dufy, Vlaminck, Leger ou Arpad Szenes, duas obras catarinenses: uma de
Eduardo Dias e outra de Martinho de Haro.
Em 1952, no Grupo Escolar Modelo
Dias Velho, expõe pela primeira vez em Florianópolis, depois dos períodos
carioca e parisiense. Aquela que seria a sua maior individual é composta por 43
óleos representando paisagens, marinhas, retratos e naturezas-mortas.
Os anos 1950 são marcados pela
colaboração com o grupo moderno local que editava a revista Sul, pela execução
de dois painéis com vistas panorâmicas de Florianópolis para o Teatro Álvaro de
Carvalho em 1954 e pela atuação como diretor do Museu de Arte Moderna de
Florianópolis (atual Museu de Arte de Santa Catarina) entre 1955 e 1958.
Durante sua gestão, consegue importantes doações para o museu fundado em 1949,
incluindo obras de Pancetti, Volpi, Bonadei, Dacosta e Guignard.
Na década de 1960 mantém
Florianópolis como temática principal, exibindo cerca de 20 telas na Palácio
das Diretorias em 1963, e 25 obras na redação do jornal O Estado em 1967. A
vida pessoal é marcada pelo falecimento da filha Isolda, vítima de
atropelamento em 1964, aos 5 anos de idade.
Uma exposição em 1970, na Galeria
Seta de São Paulo, marca o início de uma nova fase na carreira de Martinho,
redescoberto pelo público e pela crítica (especialmente Walmir Ayala e José
Roberto Teixeira Leite) do eixo Rio-São Paulo, cerca de 30 anos depois do
Prêmio Viagem ao Exterior. Seguem-se uma série de individuais no Rio de
Janeiro: Galeria Chica da Silva em 1972, Galerie de L’Alliance em 1973 (com o
filho Rodrigo), Galeria da Praça em 1974, culminando com a comemoração de seus 50
anos de pintura na Trevo Galeria de Arte em 1980. Entre as coletivas na década
de 1970 destaca-se “50 anos de Pintura Brasileira”, no Museu de Arte Moderna do
Rio de Janeiro em 1971; “Arte Brasil Hoje: 50 anos Depois”, na Galeria
Collectio de São Paulo em 1972, e uma exposição com Franklin Cascaes no Clube
Naval de Brasília em 1976.
Paralelamente à maior difusão de
sua obra, Martinho volta a temas como nus, naturezas-mortas, vasos de flores,
cavalos e cenas carnavalescas, sem abandonar as paisagens da Ilha de Santa
Catarina. As tradições açorianas compõem o grande painel a óleo da Reitoria da
Universidade Federal de Santa Catarina em 1972. Em 1975 participa com artistas
locais da fundação da Associação Catarinense de Artistas Plásticos, tornando-se
seu primeiro presidente.
Nos anos 1980 participa do “14º
Panorama de Arte Atual Brasileira” no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em
1983; da exposição comemorativa ao Salão de 31 na Funarte do Rio de Janeiro, em
1984, e da coletiva “Arte de Santa Catarina”, na Fundação Armando Álvares
Penteado, de São Paulo, em 1984. Expõe com o filho Rodrigo pela última vez em
1982, desenhos, na Galeria Lascaux, em Florianópolis.
Martinho de Haro falece de
problemas cardíacos em 23 de maio de 1985, aos 77 anos, após 60 anos de
atividade artística ininterrupta. Viveu da pintura e para a pintura.
---x---
Martinho de Haro faleceu em 23 de
maio de 1985. Em sua homenagem, Lindolf Bell escreveu “Martinho de Haro: o
resto é silêncio”, publicado no Jornal de Santa Catarina, 16 e 17 jun. 1985**.
“Silêncio, mar.
Silêncio casario açoriano, moendas de cana.
Mascarados do carnaval da vida e da morte,
silêncio.
D. Quixote baixa a lança, a Alfândega
amanhece-anoitece.
Silêncio Ilha do Desterro, velhas Igrejas de
Santo Antonio, de São Nunca, acreditávamos jamais pudesse acontecer tão de
repente, não mais que de repente.
Uma estrela não se descreve de tanta luz.
Pouco se sabe quando apaga, de súbito, de súbito em maio, sob a luz de
prata-ouro palomares.
Sei de plantas do teu jardim, espaço sagrado
onde inventaste uma obra definitiva, perto da oliveira, que sabe mais de teus
passos, sonhos, memórias, que algum dia (espero) estarão no livro dos
acontecimentos raros, nos salões distantes da mediocridade geral, nas páginas
da dignidade barriga-verde-brasileira.
Poderias estar em São Paulo, Nova York,
Paris, Rio de Janeiro:
tua obra está, continua, pulsa, vive.
Silêncio, mar.
Martinho de Haro deixa a casa de Santa
Catarina. Deixa a casa. Mas fica no coração, de quem sabe entender teu destino
de estrela de primeira grandeza".
--x--
Segue abaixo o quadro "Depois do
Rodeio" (1937), com o qual Martinho de Haro recebeu o prêmio "Viagem
ao exterior", em 1937. Seguem também outras obras pintadas pelo artista. Essas
obras estão publicadas no livro: MATTOS, Tarcísio; CORRÊA NETO, Ylmar;
ANDRADE FILHO, João Evangelista (orgs). Martinho de Haro.
Florianópolis: Tempo editorial, 2007.
Cais da Rua Francisco Tolentino. 1943. |
Engenho, 1950-1955. |
Hospital de Caridade, 1955-1960. |
Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, 1959. |
Igreja de Nossa Senhora das Necessidade, Santo Antônio de Lisboa, 1960-1965. |
Casario da Praça XV de Novembro, 1960-1965. |
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro, 1970-1975. |
Mercado Público, 1975-1980. |
Engenho, 1980-1985. |
Natureza morta com peixe e frigideira, 1944. |
Natureza morta com frutas, 1941. |
Vaso de flores, 1965-1970. |
Vaso de flores, 1966. |
Segue também um quadro de Dom Quixote, disponível no site São Joaquim Online, Agência de Notícias (http://saojoaquimonline.net/2012/10/17/exposicao-de-arte-reune-grandes-nomes-das-artes-plasticas-de-santa-catarina-na-villa-francioni/).
Dom Quixote. |
Referências
*
CORRÊA NETO, Ylmar; PRADE, Péricles. A
Florianópolis de Martinho de Haro. Florianópolis: Tempo Editorial, 2007.
** Disponibilizado no livro MATTOS, Tarcísio; CORRÊA NETO, Ylmar; ANDRADE FILHO, João Evangelista (orgs). Martinho de Haro. Florianópolis: Tempo editorial, 2007, pgs. 287-288.
** Disponibilizado no livro MATTOS, Tarcísio; CORRÊA NETO, Ylmar; ANDRADE FILHO, João Evangelista (orgs). Martinho de Haro. Florianópolis: Tempo editorial, 2007, pgs. 287-288.
[i]
Batismo de Martinho de Haro, 1907. Documento disponibilizado por Rogério Palma
de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12696-47573-12?cc=2016197&wc=MXYK-TZS:337699901,337699902,337754001.
[ii]
Óbito de Martinho de Haro, 1985. Documento disponibilizado por Rogério Palma de
Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12698-35111-57?cc=2016197&wc=MXYB-8TL:337702501,337702502,340916701.
[iii]
Documentos originais de nascimento, matrimônio e óbito de Martinho de Haro,
fornecidos por Rogério Palma de Lima.
[iv]
Matrimônio de Antônio Haro dos Anjos e Silvia Brasil, 1907. Documento
disponibilizado por Rogério Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-266-12586-32809-78?cc=2016197&wc=MXYL-L2S:337699901,337699902,338244301.
[v]
Batistério de Horácio Palma de Haro, 1847. Documento fornecido por Rogério
Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12697-29278-15?cc=2177296&wc=MFKV-LZ9:1030402701,1030402702,1030493001.
[vi]
Óbito de Cantalícia Salvatella Lopes, 1876. Documento fornecido por Rogério
Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-X959-4MN?wc=MFKV-KMS%3A1030404201%2C1030404202%2C1030459501&cc=2177296.
[vii]
Óbito de Generoso Pereira dos Anjos, 1871. Documento fornecido por Rogério
Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12654-33224-23?cc=2177296&wc=MFKV-KMS:1030404201,1030404202,1030459501.
[viii]
Óbito de Generoso Pereira dos Anjos (Sênior), 1856. Documento fornecido por
Rogério Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-X959-WXZ?wc=MFKV-K36%3A1030404201%2C1030404202%2C1030457301&cc=2177296.
[ix]
Inventário com testamento judicial de Cantalícia Lopes de Haro, 1918. Acervo
pessoal de Ismênia Ribeiro Schneider.
[x]
OLIVEIRA, Sebastião Fonseca. Aurorescer
das Sesmarias Serranas. Edições EST, Porto Alegre, 1996.
[xi]
Óbito de Antonio Lopes de Haro, 1938. Documento fornecido por Rogério Palma de
Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12694-19505-51?cc=2016197&wc=MXYP-M38:337699901,337699902,338716901
[xii]
Óbito de Antônio Mariano Teixeira Brasil, 1903. Documento fornecido por Robério
Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12454-19835-92?cc=2016197&wc=MQRM-M36:337699901,337699902,338459601
[xiii]
Dado fornecido por Rogério Palma de Lima.
[xiv]
Inventários do Acervo pessoal de Ismênia Ribeiro Schneider.
[xv]
Matrimônio de Antonio Haro dos Anjos e Silvia Brasil, 1907. Documento fornecido
por Robério Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-266-12586-32809-78?cc=2016197&wc=MXYL-L2S:337699901,337699902,338244301.
[xvi]
Batismo de Martinho de Haro, 1907. Documento disponibilizado por Rogério Palma
de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12696-47573-12?cc=2016197&wc=MXYK-TZS:337699901,337699902,337754001.
[xvii]
Óbito de Martinho de Haro, 1985. Documento disponibilizado por Rogério Palma de
Lima. Disponível em: https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-267-12698-35111-57?cc=2016197&wc=MXYB-8TL:337702501,337702502,340916701.
[xviii] Registro de batismo de Maria Palma, 1915. Documento disponibilizado por Rogério Palma de Lima. Disponível em: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939Z-Y59V-K6?wc=MMPG-NN6%3A1788415761&cc=1719212
Sou sobrinho do Martinho, filho de Ary Haro dos Anjos. achei fantástico seu trabalho de pesquisa genealógica e emocionante conhecer a historia de minha família que até então ignorava. Muito Obrigado. Parabéns por seu trabalho de peaquisa
ResponderExcluirOlá, Paulo!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário! Fico contente em saber que minhas pesquisas estão auxiliando as pessoas a conhecerem um pouco mais sobre seus ancestrais.
Se puder, envie o que você sabe sobre a sua família, quem sabe podemos acrescentar no estudo sobre a família Haro. menokaribeiro@gmail.com
Abraço,
Ismênia.
Sim. Sua pesquisa é extraordinária. Repassei seu blog para toda minha família. O comentário que faço se refere a existência de mais dois irmãos de Martinho
ResponderExcluirque não estão listados, Lia e Ary, meu pai.
Muito obrigada!
ExcluirFicamos surpresas em saber que o Martinho de Haro tem mais dois irmãos. Pesquisamos em diversas fontes, inclusive livros publicados sobre a vida de Martinho, e nunca encontramos os irmãos Lia e Ary.
Você poderia nos enviar os dados de sua família (e de Lia, se tiver) para completar os estudos da Família Haro? Se tiver, envie datas de nascimento, óbito e casamento, além dos nomes dos cônjuges e filhos de cada casal.
Se conseguirmos fazer um levantamento desses dados, podemos fazer uma matéria no meu blog.
Abraço,
Ismênia.
Gostaria de saber qual a relação entre Martinho de Haro e Proencio de Haro natural de Bom Retiro S.C.
ResponderExcluirContribuição: Paulo Lopes de Haro nasceu em Desterro em 08/06/1815 (onde foi batizado em 27/06/1815), filho de Felix Santiago Lopes de Haro e Julianna Monzón, esta falecida em 01/08/1836 em Desterro. Julianna era de ou de Gualeguaychú-AR ou de Concepción del Uruguay-AR (ela tem dois irmãois mais novos em Concepción).
ResponderExcluirFelix era basco: nasceu em Somorrostro, bairro no município de Muskiz em 30/12/1773 e veio ao Brasil em 1814, sendo dito relojoeiro.
Felix Santiago era filho de Manuel José Lopez Fuente e Teresa Joachina Cabada Calante, casados em Somorrostro em 30/12/1769, sendo ela nascida em 19/02/1744, filha de Jose Geronimo Cabada Uro e Maria Calante Sobrado
Lia de Haro Santos Lima, 91 anos, do lar, filha de Antônio Haro dos Anjos e Silvia Brasil de Haro. Sep. às 9 h, no cemitério municipal do Água Verde, saindo da capela 1 do mesmo.
ResponderExcluirEra irmã do Martinho de Haro?