terça-feira, 9 de outubro de 2018

Rua Francisco Assis de Bem


Ainda no município de São Joaquim (SC), no Bairro Madre Paulina, encontra-se a Rua Francisco Assis de Bem, que homenageia este personagem.
Francisco Assis de Bem (04/10/1900 – 09/01/1979) foi comerciante na cidade[i], e era natural do distrito de São Brás, Laguna (SC), filho de Gregório Manoel de Bem (bat. 12/12/1874) e de Anna Antônia da Silva.

Notas:
* Gregório Manoel de Bem era filho de Manoel Hypólito de Bem e de Anna Rozaura de Bem.
** Anna Antônia da Silva era filha de Antônio Albino da Silva e de Maria Jacintha de Bem, naturais de Laguna.

            Francisco casou-se com Fernandina Nunes, “Minguita”, (03/05/1904 – 29/11/1991), filha de João Firmino Nunes e Maria Lydia Medeiros (Nunes).

Notas:
* João Firmino Nunes era filho de Firmino José Nunes (nasc. 28/10/1813, bat. 07/11/1813) e de Anastácia Maria Martins (ou do Espírito Santo, bat. 07/06/1819 – falec. 13/04/1867)[ii].
** Maria Lydia Medeiros (Nunes), “Mãe Marica” (nasc. 22/10/1868[iii] – falec. 05/12/1938iii), natural de Tubarão (SC), filha de Joaquim Antônio Nunes Barreto e de Fermina Francisca de Medeiros.

            O casal Francisco Assis de Bem e Fernandina Nunes teve os seguintes filhosii,[iv]:

F1 – Aurélio Assis de Bem, c.c. Zulma Goulart de Bem.
Filhos:
- Francisco Goulart de Bem;
- Manoel Antônio Goulart de Bem;
- Clóvis Goulart de Bem;
- Aurélio Assis de Bem Filho;
- Giovani Goulart de Bem;
- Virginia de Bem Pacheco.

F2 – Assis Nunes de Bem (1928 – 06/08/1994), c.c.
1ªs núpcias: Ivone Albino de Bem (01/05/1927 – 18/12/1972), filha de Rosalvo Albino (nasc. 23/12/1903) e Adelina Maria Godoy de Azevedo (12/04/1907, natural de Orleans, SC – 23/07/2001)ii.
Filhosii,iv:
- Margarida de Bem Dias;
- Roberto Assis de Bem;
- Reinaldo Albino de Bem;
- Nídia Albino de Bem;
- Magali Albino de Bem.
2ªs núpcias: Ilda Gecy Fabro de Bem (Ielda).
Filhos:
- Andreza Fabro de Bem;
- Guilherme Fabro de Bem.

    De acordo com Aurélio Assis (descendente de Francisco Assis de Bem), existe também no Bairro Madre Paulina, em São Joaquim (SC), uma rua chamada Assis de Bem, em homenagem a Assis Nunes de Bem (1928 – 06/08/1994), que foi serventuário da justiça e comerciante[vi].


F3 – Ari de Bem, c.c. Zenir Westhpal de Bem.
Filho: Carlos Alberto de Bem.

F4 – Alzira Nunes de Bem, solteira.

F5 – Jorge Nunes de Bem, c.c. Nesi Waltrick de Bem.
Filhos:
- Jorge Davi de Bem;
- Marcos Flávio Waltrick de Bem;
- Claudio Henrique Waltrick de Bem;
- Paulo Cesar Waltrick de Bem;
- Maria Theodora Waltrick de Bem.

F6 – Anna Maria de Bem (Mendes), c.c. Joceli Mendes, filho de Manoel Luiz e Maria Mendes (naturais de Orleans, SC).
Filhos:
- Gilson Rogério de Bem Mendes;
- Francisco de Bem Mendes;
- Neuza Mendes Marin;
- Maria Lucia Furtado;
- Jorge Luiz Mendes.

N7 – João Gregório de Bem, c.c. Belmira Vieira (Mila).
Filhos:
- Maria Vieira de Bem;
- Juliano Vieira de Bem.

F8 – Angela de Bem Zulian, c.c. Raul José Zulian.
Filhos:
- Roberto de Bem Zulian;
- Gizela de Bem Zulian;
- Mirela de Bem Zulian.

Francisco e Fernandina ainda tiveram mais um filho, Rogério de Bem, que faleceu com apenas sete dias de vida, em 26/07/1943[v], de icterícia, conforme atestado do Dr. Antonio Batista Filho.

Figura 1 - Rua Francisco Assis de Bem. Fonte: Google Street View.



Referências



[i] O ESTADO, O mais antigo diário de Santa Catarina. Listas de Subscritores. Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina S. A. Florianópolis, 18 de abril de 1962. Disponível em: http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/oestadofpolis/1962/EST196214417.pdf.

[ii] FIGUEIREDO, Edinna B. Pereira. Raízes centenárias de São Joaquim da Costa da Serra. Videira: Êxito: 2018.

[iii] SEPULTURA de Maria Lydia Nunes, no Cemitério da Fazenda Chapada Bonita. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes, a quem agradecemos.

[iv] DADOS fornecidos pela pesquisadora Edinna B. Pereira Figueiredo com colaboração da descendente Mirela de Bem Zulian, as quais agradecemos. Outubro de 2018.


[vi] DADOS fornecidos por Aurélio Assis (descendente de Francisco Assis de Bem), a quem agradecemos. Outubro de 2018.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Rua João Firmino (ou Fermino) Nunes

Ismênia Ribeiro Schneider
Cristiane Budde

A matéria de hoje diz respeito a mais um personagem homenageado com um nome de Rua em São Joaquim (SC): João Firmino (ou Fermino) Nunes (1859 – 1939). Conforme Diario Official (DOU), de 12 de abril de 1898, João Firmino Nunes foi nomeado Capitão da 3ª Companhia, na 4ª Brigada de Infantaria do 10° Batalhão de Infantaria da Comarca de São Joaquim, fazendo parte, portanto, da Guarda Nacional[i] do Estado de Santa Catarina.
João era filho de Firmino José Nunes (nasc. 28/10/1813, bat. 07/11/1813[ii]) e de Anastácia Maria Martins (ou do Espírito Santo, bat. 07/06/1819 – falec. 13/04/1867).

Notas:
* Firmino José Nunes chegou a São Joaquim por volta de 1800, vindo de Santo Antônio da Patrulha, RS. Segundo a pesquisadora Edinna Figueiredo (2018, p. 365), essa família teve “origem na Freguesia de Nossa Senhora das Neves do Norte Grande, Ilha de São Jorge – Açores, Portugal, com o casal Manoel Dias Paes e Águeda Nunes, que geraram ao menos um filho”.
** Anastácia Maria Martins era filha de Aurélio Antônio Martins (nasc. 16/04/1784)  e de Maria Magdalena Pereira (nasc. 1787, Laguna)[ii].
*** Em segundas núpcias, Firmino José Nunes casou-se, em 17/11/1872, em Tubarão (SC), com Fermina Francisca de Medeiros (viúva de Joaquim Antônio Nunes)[ii].


João Firmino Nunes era pai de Ismael Nunes, que foi prefeito de São Joaquim por dois mandatos: de 1951 a 1956; e de 1961 a 1965.

Nota:
Para maiores informações sobre Ismael Nunes: http://genealogiaserranasc.blogspot.com/2017/06/rua-ismael-nunes.html.


João casou-se com Maria Lydia Medeiros (Nunes), “Mãe Marica” (nasc. 22/10/1868[iii] – falec. 05/12/1938ii), natural de Tubarão (SC), filha de Joaquim Antônio Nunes Barreto e de Fermina Francisca de Medeirosii.


Figura 1 - Maria Lydia, "Marica", e João Firmino Nunes. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes.

Filhos de João Firmino Nunes e Maria Lydia Medeiros (Nunes)ii:

F1 – Bernardina Lídia Nunes (nasc. 1892 – falec. 28/08/1941), c.c.
1ªs núpcias: Amantino Joaquim Nunes (nasc. 1894), filho de Joaquim Firmino Nunes e Maria Antunes de Souza[iv]. Amantino faleceu “por afogamento em Orleans-SC, quando o mesmo tentava atravessar uma tropa de mulas em um rio muito cheio (colaboração de José Nilton Mattos)” (FIGUEIREDO, 2018, p. 375).
2ªs núpcias: Manoel Melchíades de Souza (10/12/1870 – 02/01/1927), filho de Patrício Antônio Machado e Maria da Conceição. Segundo Figueiredo (2018), Manoel foi assassinado por revolucionários.
3ªs núpcias: Marcelino Severino da Luz (nasc. 18/12/1899), filho de Manoel Severiano e Theodolina.

F2 – Saturnino (ou Saturno) José Nunes (1886 – 15/09/1959), c.c. Umbelina da Silva Nunes (06/10/1889 – 22/10/1970), filha de Thomaz André da Silva e Clemência Nunes Martins.

F3 – Fausto José Nunes (1889 – 21/09/1958), c.c. Camila da Silva Nunes, filha de Thomaz André da Silva e Clemência Nunes Martins.

F4 – Miguel Nunes (1899 – 25/01/1955), c.c. Maria Anna de Bem, “Lica” (1902 – 26/07/1973), filha de Gregório Manoel de Bem e de Ana Antônia de Bem.

F5 – Joaquim Firmino Nunes (18921 – 08/03/1984), c.c.
1ªs núpcias: Júlia da Silva Nunes (06/10/1889 – 30/05/1921), filha de Thomaz André da Silva e Clemência Nunes Martins.
2ªs núpcias: Maria Siqueira Nunes (1903 – 16/10/1985), filha de Francisco Elias de Siqueira e de Senhorinha Machado.

F6 – Fernandina Nunes, “Minguita” (03/05/1904 – 29/11/1991), c.c. Francisco Assis de Bem (04/10/1900 – 09/01/1979), filho de Gregório Manoel de Bem e de Anna Antônia da Silva.

F7 – Anastácia Lydia Nunes (1902 – 17/06/1950), c.c. Bernardino (ou Bernardo) Rodrigues Nunes (09/05/1889 – 03/08/1952), filho de Júlio Rodrigues Nunes de São Boaventura e de Umbelina Maria da Silva.

F8 – Júlia Lydia Nunes (30/05/1906 – 13/06/1955), c.c. Marcelino Costa Nunes, filho de Rodolpho Marcelino Costa e Maria da Silva Nunes (ou Martins).

F9 – Romualdo Firmino José Nunes (07/02/1896 – 10/12/1957), c.c.
1ªs núpcias: Hilda Denner (1882 – 16/10/1930), filha de Frederico Denner e de Anna Kock.
2ªs núpcias: Clemência Costa Nunes (nasc. 26/02/1908), filha de Rodolpho Marcelino Costa e Clemência.

F10 – Ismael Nunes (04/03/1909 – 10/07/1982), c.c.
1ªs núpcias: Erothides Costa (06/10/1912 – 15/12/1934), filha de Polycarpo Souza Costa (08/05/1879 - 18/08/1946) e Joanna de Lima Costa (nasc. 12/06/1883).
2ªs núpcias: Zélia Ribeiro (19/10/1914 – 12/09/1983), filha de Gaspar da Silva Ribeiro e Joana da Silva Mattos.


F11 – Alzia Lídia Nunes (faelc. 14/03/1970), c.c. Félix da Silva Nunes (22/05/1879 – 23/07/1944), filho de Thomaz André da Silva e de Clemência.

De acordo com Nercolini (1986), a Fazenda Chapada Bonita pertencia a João Firmino Nunes. Podemos confirmar tal fato, pois João Firmino Nunes e Maria Lydia encontram-se sepultados no cemitério desta fazenda.


Figura 2 - Sepulturas de Maria Lydia Nunes e João Firmino Nunes, no cemitério da Fazenda Chapada Bonita. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes.


Figura 3 - Sepultura de João Firmino Nunes. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes.


 
Figura 4 - Fermino José Nunes, pai de João Firmino Nunes. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes.


Figura 5 - Anastácia Maria Martins, mãe de João Firmino Nunes. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes.


Figura 6 - Rua João Firmino Nunes. Fonte: Google Street View.



 Referências

Arquivo pessoal de Ismênia Ribeiro Schneider.

Árvore Genealógica da Família Nunes a partir de Fermino José Nunes e Biografia de “Ismael Nunes” – Seus ancestrais, seus descendentes, suas realizações. Documentos fornecidos por Filomena Ribeiro Nunes, “Mena”, em 2005. Arquivo pessoal de Ismênia Ribeiro Schneider.

Documentos de Ismael Nunes disponibilizados pelo pesquisador Rogério Palma de Lima:
×             Óbito de Erothides: https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-65D7-56?i=24&wc=MXYR-RP8%3A339717601%2C339717602%2C339836301&cc=2016197 


DOU, Diario Official da União, Estados Unidos do Brazil. Actos do Poder Executivo. Anno XXXVII – 10º da Republica – n. 98, Capital Federal. Terça-feira, 12 de abril de 1898.  Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/1621945/pg-1-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-12-04-1898/pdfView.

Nercolini, Maria Batista. Histórico da cidade de São Joaquim. In: Blumenau em Cadernos, TOMO XXVII, abril de 1986. Disponível em: http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1986/BLU1986004.pdf.






[i] Para saber mais sobre a Guarda Nacional, ver o texto: ARAÚJO, Ana Paula. Guarda Nacional. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/guarda-nacional/.

[ii] FIGUEIREDO, Edinna B. Pereira. Raízes centenárias de São Joaquim da Costa da Serra. Videira: Êxito: 2018.

[iii] Túmulo de Maria Lydia Nunes, no Cemitério da Fazenda Chapada Bonita. Foto fornecida por Maria Helena Goulart Nunes, a quem agradecemos.

[iv] Inventário judicial sem testamento, nº52 – livro nº 62, fl. 6, de Joaquim Firmino Nunes, 1891, São Joaquim.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Rua Manoel da Silva Ribeiro


Ismênia Ribeiro Schneider
Cristiane Budde

       Dentre as famílias que vieram habitar a Serra Catarinense em seus primórdios, podemos citar a Família Ribeiro, sendo o primeiro ancestral em terras brasileiras de que temos conhecimento, Manoel da Silva Ribeiro. Este, natural de São Pedro de Atei, Arcebispado de Braga[i], nascido por volta de 1712. Faleceu em Lages, em 04-10-1802[ii]. Era filho de Domingos da Silva Ribeiro e Domingas Pereira.
       Manoel da Silva Ribeiro foi soldado em Portugal. Não se sabe bem ao certo quando veio para o Brasil, mas apenas que se estabeleceu, primeiramente, no Rio Grande do Sul (SCHNEIDER, 2013). Mais tarde, subiu para a Serra Catarinense. De acordo com o Prof. Walter Dachs (1961), “as datas do batismo de seus filhos Ignácio e Manoel evidenciam que Manoel da Silva Ribeiro era morador nos campos das Lagens quando neles, aos 22 de maio de 1771, ''Se escolheo a melhor Cituaçao e terreno para Se levantar pelourinho em cinal da jurisdição" (grafia original).
Em livro citado pela pesquisadora Edinna B. Pereira Figueiredo (2018), encontramos um registro interessante sobre Manoel da Silva Ribeiro:
Dizem que o primeiro morador destas terras de tigres e bugres de gado alçado muito “brabo”, depois dos Jesuítas e seus índios missioneiros, foi um homem valente que veio do Rio Grande do Sul, Manoel da Silva Ribeiro, conseguiu não sei quando a sesmaria do Pelotas, cerca de 450 milhões de campo, todo esse canto do Rio das Contas, Pelotas, Rio Baú e Serra Geral. Até que passava o Pelotas pelo lado da Varginha. Isso há muitos e muitos anos. Foi tudo sendo dividido (DALL’ALBA, 1994, p. 189, apud Figueiredo, 2018).
          Casou-se com Maria Bernardes do Espírito Santo (nasc. 1733, em Laguna, SC – falec. 1808, Lages), filha de Bernardo Buenavides e Domingas Leite Peixoto, com quem teve, ao menos, 11 filhos. De acordo com o pesquisador Luiz Antônio Alves, “segundo as anotações do Prof. Walter Dachs, Maria tem sangue dos índios aldeados na Capela de Viamão”.
Manoel da Silva Ribeiro foi Juiz Ordinário de Lages em 1772, e também presidiu as seções da Câmara da Vila Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens nos anos de 1775 a 1778 (DACHS, 1961). Embora existam outras pessoas com o mesmo nome (aspecto comum na Serra Catarinense ao se estudar genealogia), “Manoel da Silva Ribeiro”, acredita-se que a homenagem como nome de Rua em São Joaquim (SC) se deve a este ancestral remoto, personagem importante nos primeiros tempos de habitação da Serra Catarinense.

Figura 1 - Rua Manoel da Silva Ribeiro, São Joaquim (SC).

Filhos de Manoel da Silva Ribeiro e Maria Bernardes do Espírito Santo:
F1 – PEDRO DA SILVA RIBEIRO (1746 – 1835), c.c. Anna Maria de Saldanha, filha de Caetano Saldanha e Maria Ferreira.
F2 – LEONOR BENAVIDES (1749 – 1753).
F3 – EUGÊNIO DA SILVA RIBEIRO (1750 – 1770).
F4 – MANOEL BERNARDO DA SILVA (RIBEIRO) (nasc. 1755).
F5 – FRANCISCO BERNARDO DA SILVA (RIBEIRO) (nasc. 1757), c.c. Antonia Maria Gomes. Esta, filha de Josué da Silveira e Luiza Gomes de Carvalho[iii].
F6 – DOMINGOS JOSÉ DE BRITO (1760 – 1838). De acordo com o pesquisador Luiz Antônio Alves, “adotou o sobrenome dos antepassados lagunenses”.
F7 – JOSÉ DA SILVA RIBEIRO (nasc. 1767), c.c. Antônia Maria de Jesus, filha de Salvador Antunes e Quitéria Maria de Souza.
F8 – MANOEL JOAQUIM DA SILVA RIBEIRO (26/04/1772[iv] – 1800). Solteiro.
F9 – ANNA JOAQUINA BOENAVIDES (1773 – 1817), c.c. Miguel Bicudo do Amarante, filho de Gonçalo Bicudo do Amarante e Jacintha Maria.
F10 – IGNÁCIO DA SILVA RIBEIRO (nasc. 1774), c.c. Anna Muniz de Saldanha, filha de Antônio José Muniz e Genoveva Maria de Saldanha.
F11 – EUFRÁZIA MARIA BENAVIDES (nasc. 1776), c.c. Manoel Teixeira de Brito, filho de Sebastião Teixeira e Luíza Gomes.

Figura 2 - Árvore genealógica de Manoel da Silva Ribeiro.


            Além dos filhos citados, o pesquisador Luiz Antônio Alves cita mais três:
- Matheus Ribeiro da Silva e Souza;
- Felisbina de Saldanha;
- Ignácia Maria de Saldanha.
            Até o momento, não encontramos mais informações a respeito desses filhos.


Obs.: Mais informações sobre os descendentes de Manoel da Silva Ribeiro podem ser encontradas no livro “O Voo das Curucacas: Estudo Genealógico de Famílias Serranas de Santa Catarina”.


Referências

ALVES, Luiz Antônio. Descendentes de Domingos da Silva Ribeiro. Disponível em: http://www.fuj.com.br/files/SK0AjApAWmEiis3.rtf. Acesso em: 11 set. 2018.

DACHS, Walter. Manoel da Silva Ribeiro, LII. Histórico da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens. Jornal Guia Serrano, Lages, 1961.

DALL’ALBA, João Lenoir. Mineiros e Colonos em Orleans. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1994.

FIGUEIREDO, Edinna B. Pereira. Raízes centenárias de São Joaquim da Costa da Serra. Videira: Êxito, 2018.

SCHNEIDER, Ismênia Ribeiro. O voo das curucacas: estudo genealógico das famílias serranas de Santa Catarina. Letra editorial: Florianópolis, 2013.

SCHNEIDER, Ismênia Ribeiro. Acervo particular.


[i] BOGACIOVAS, Marcelo. Antigos Proprietários Rurais de Lages. Revista da Asbrap, nº 6, 1999.

[ii] LIMA, ROGÉRIO Palma. Documento fornecido: Certidão de óbito Manoel da Silva Ribeiro. Dado inserido em 07-08-2011. Disponível em: www.genoom.com. Acesso: 20 fev. 2012.

[iii] ALVES, Luiz Antônio. Descendentes de Domingos Ribeiro da Silva. Disponível em: http://www.fuj.com.br/files/SK0AjApAWmEiis3.rtf. Acesso em: 11 set. 2018.

[iv] LIMA, ROGÉRIO Palma. Documento fornecido: Certidão de batismo de Manoel Joaquim da Silva Ribeiro. Disponível em: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939Z-YRST-YR?i=8&wc=11578482&cc=2177296.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Rua José Jaime Vieira Rodrigues




        A matéria de hoje é dedicada a mais um personagem importante para o município de São Joaquim, o professor José Jaime Vieira Rodrigues, que recebeu um nome de rua em sua homenagem.
           José Jaime Vieira Rodrigues era filho de Emília Vieira e de Joaquim Anacleto Rodrigues. 


Notas:
Emília Vieira era filha de LEANDRO ANTÔNIO VIEIRA (batizado em 1857) e de  ROSA DE LIMA RIBEIRO VIEIRA (falecida em 1915) (esta, filha de Manoel Bento Ribeiro e de Felicidade Maria Rodrigues).
Joaquim Anacleto Rodrigues era filho de Anacleto Rodrigues da Cunha e de Maria Cândida Rodrigues.

Irmãos de José Jaime Vieira Rodrigues:
- Alzina Vieira Rodriques, c.c. Domingos Martorano (irmão de D. Mena)
- Ari Vieira Rodrigues, c.c. Ismênia de Souza Vieira (filha de Lysandro Luiz Vieira e Simiana  Souza Vieira)
- Rosa Vieira, c.c.Aires Mattos, (filho de Juvenal da Silva Mattos e de ? , s/ filhos)
- Maria Cândida Vieira ,“Tia Nunuta”, c.c. Everton Vieira Borges ( filho de Fulgentino Vieira Borges, “Pai Tico”)
- Odete Vieira, solteira. Foi criada pelos tios Felicidade e Boanerges.

            José Jaime casou-se com Philomena Martorano, filha de Egídio Martorano (13/01/1869 – 18/08/1955) e de Eulália Brasil (06/02/1887 - 02/05/1945).

Notas:
Egídio Martorano era filho de Domingos Martorano (1840-1923, natural de Casteluccio, Basilicata, Itália) e de Filomena Bevilaqua (também da Itália).
Eulália Brasil era filha de Antonio Mariano Teixeira Brasil e de Anna Maria Rabello.

Filhos de José Jaime Vieira Rodrigues e Philomena Martorano:
F1 – Joaquim Anacleto Rodrigues Neto, c.c. Ana Coral.
F2 – Iolanda Martorano Vieira, c.c. Francisco Pereira.
F3 – Glaucia Martorano Vieira, c.c. Hélvio Ferreira.
F4 – Humberto Martorano Vieira, c.c. (Mana?).
F5 – Ari Vieira Rodrigues Sobrinho.
F6 – Jaime Vieira Rodrigues Filho.
F7 – Fátima Martorano, c.c. Pedro.
F8 – Glauco Martorano Vieira.
F9 – Maria Emilia Martorano Vieira, c.c. José Américo Palma.

            O professor José Jaime Vieira Rodrigues teve importante papel na construção do Hospital de Caridade Coração de Jesus, em São Joaquim (SC). Nas palavras de Maria Batista Nercolini (1987) ele era um “batalhador incansável”, sendo que “percorreu o Município a cavalo, visitando nossos fazendeiros para trazer recursos para essa obra prioritária e desejada para a nossa coletividade”[i].
            Segundo Maria Emilia Palma, filha do professor, em uma dessas viagens a cavalo para arrecadar recursos para a construção do hospital, “ao retornar de Bom Jardim, onde recebeu uma grande doação do sogro do Sr. Aldo Pereira, foi surpreendido por uma enxurrada que arrastou sua mula e por pouco não aconteceu uma tragédia. Quando as obras do Hospital começaram, ele trabalhava junto com os operários”.

Figura 1 - À esquerda, entrada da Rua José Jaime Vieira Rodrigues, que dá acesso ao Mirante Belvedere (pela escadaria vista na figura abaixo). Fonte: Google Street View, 2018.



Figura 2 - Escadaria na Rua José Jaime Vieira Rodrigues, em direção ao Mirante Belvedere, São Joaquim (SC). Fonte: Blog “Meus Roteiros de Viagem”.

Figura 3 - Detalhe da placa da escadaria.


Figura 4 - Rua José Jaime Vieira Rodrigues (outro acesso de veículos, ligado à Rua Antônio P. Sobrinho). Fonte: Google Street View, 2018.


Figura 5 - Mapa da Rua José Jaime Vieira Rodrigues, sendo que na parte mais estreita só é possível o acesso a pé. Fonte: Google Maps.

 Obs.: Se você tiver mais alguma informação ou fotografia da família, pode enviar para o e-mail: menokaribeiro@gmail.com, que adicionaremos na matéria.


Referências


[i] NERCOLINI, Maria Batista. Histórico da cidade de São Joaquim e os costumes de seu povo. In: Blumenau em Cadernos, TOMO XXVIII/6 – Junho de 1987, edição 366, pp. 226-229. Digitalizado pelo Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, Blumenau, SC. Disponível em: http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1987/BLU1987006.pdf.

SCHNEIDER, Ismênia Ribeiro. Estudo genealógico da Família Vieira. Acervo pessoal.

Depoimento de Maria Emilia Palma, filha do professor José Jaime Vieira Rodrigues, em 2018 (via Facebook).