quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Homenagem a Manoel Cecilio Ribeiro Martins



          Dedicamos a matéria de hoje a Manoel Cecilio Ribeiro Martins, descendente de duas importantes famílias serranas, a Ribeiro e a Souza. Manoel Cecílio Ribeiro Martins nasceu em 08 de agosto de 1922, em Lages, e faleceu na semana passada, em 16 de agosto de 2019, com 97 anos de idade.
Foi casado com Maria do Carmo Brognoli (nasc. 18/11/1932).

Manoel Cecílio Ribeiro Martins era:
- filho de Dolores de Souza Ribeiro (19/09/1891 – 25/06/1928) e Adolfo José Martins (15/03/1884 - 23/10/1968);
- neto materno de Manoel Cecílio Ribeiro (15/01/1856 – 02/04/1917) e de Rozalina de Souza e Oliveira (23/01/1871 - 05/03/1932);
- bisneto de Matheus Ribeiro de Souza (1829 – 18/11/1900) e de Maria Magdalena Batista de Souza (1833 - 21/11/1867) (filha de João Batista de Souza – “Inholo” [nasc. 1800 – falec. 1850]).
- trineto de João da Silva Ribeiro (Sênior) (23/06/1787 – 12/05/1873) (filho de Pedro da Silva Ribeiro e Anna Maria de Saldanha) e de Maria Benta de Souza (filha de Matheus José de Souza e Clara Maria de Athaide).

Manoel Cecilio Ribeiro Martins com a mulher Maria do Carmo Brognoli ao iniciar as obras de restauração da Casa de Pedra.

        Destacamos abaixo um trecho de um texto escrito pelo próprio Manoel Cecilio Ribeiro Martins sobre a Casa de Pedra, construída na Fazenda do Socorro. A Fazenda situa-se no município de Bom Jardim da Serra (SC) (antigamente, pertencente ao município de São Joaquim-SC).

“Foi minha mãe Dolores Ribeiro (1891-1928), filha única e herdeira de Manoel Cecilio Ribeiro que nos deixou essa “Tradicional e Amparadora Fazenda do Socorro” como dizia meu pai Adolfo José Martins (1885-1968), professor e editor da Gazeta Joaquinense em 1906, deputado estadual (1935-1936) e vereador por São Joaquim: “e foi essa Casa de Pedra que nos abrigou após sua morte prematura”.
[...]
Em 26 de junho de 1964, meu pai alertou-me para a necessidade urgente de reparos no “prédio residencial”, que considerava “obra de frisante valor”, os quais foram realizados em 1965 de forma limitada em razão das dificuldades da época.
Decorridos todos estes anos, acredito que meu pai me deu tal missão, não por eu ser engenheiro civil, mas por imaginar que eu continuaria as atividades agropastoris da família e principalmente por levar nome de meu avô Manoel Cecilio Ribeiro, a quem certamente ele sempre prestou homenagens.
Embora eu não tenha permanecido com a sede da minha fazenda na Casa de Pedra, ainda assim agradeço em especial aos meus sobrinhos, herdeiros de meus irmãos, pela realização em 2013, do acordo divisório da propriedade, que interrompeu um lento processo de destruição da casa pela ação do tempo e que me possibilitou, ainda, aos 94 anos realizar a minha missão, de poder preservar a Casa de Pedra para mantê-la como um prédio com significativo valor histórico para as famílias Souza, Ribeiro, Amaral e Martins e para nosso Bom Jardim da Serra”.

Para maiores informações sobre a Casa de Pedra e sobre a ascendência de Manoel Cecilio Ribeiro Martins, veja:

- Casa de Pedra – 150 anos

- Adolfo José Martins e Dolores de Souza Ribeiro

- Rua Manoel Cecílio Ribeiro


Manoel Cecilio Ribeiro Martins era engenheiro civil, sendo que, em 8 de março de 2018, o portal de notícias Agora! publicou uma notícia (CREA-SC comemora 60 anos de história em sessão solene da Alesc no dia 13/03), que cita Manoel como o profissional com o registro mais antigo no CREA-SC. O referido site, também disponibiliza uma pequena biografia do engenheiro: Saiba mais.


Notas e referências

Agradecemos em especial a Henrique Brognoli Martins, filho de Manoel, que sempre nos disponibilizou material sobre a família e sobre a Casa de Pedra.

Textos de Henrique Brognoli Martins, e de Manoel Cecilio Ribeiro Martins, disponibilizados pelo Henrique.

Agora! Portal de notícias. CREA-SC comemora 60 anos de história em sessão solene da Alesc no dia 13/03.  Disponível em: https://agorasul.com.br/crea-sc-comemora-60-anos-de-historia-em-sessao-solene-da-alesc-no-dia-13-03/. Acesso em: 21/08/2019.

4 comentários:

  1. Tem algum sobre a Genealogia deles, salvo o "Gaviao de Penacho"?

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    1. a 3 livros que conheco alem do Gavião de Penecho
      a
      o Voo das Curucacas de Ismênia Ribeiro Schneider,
      Casa do Arvoredo de Giliard de Souza e
      Raízes centenárias de São Joaquim da Costa da Serra de Edinna B. P. Figueiredo.

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  2. Adolfo Martins,foi tio do meu avô Alcides Martins Sobrinho. E também tive o prazer de conhecer Manoel Ribeiro Martins. Meus sentimentos à família.

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